terça-feira, 30 de junho de 2015

Liberdade Intelectual



"Quando menos coisas temos, mais livres somos."


(Sou a primeira da segunda fileira)

Tudo começou aqui
Numa Biblioteca Municipal
Onde fui convidada por um acaso da vida
Indo fazer uma doação de livros infantis,
Pela responsável da Biblioteca.
Uma baita alegria reinou em meu ser
Meu coração ficou em festa
A ansiedade da primeira reunião
Depois, a segunda,
As demais... o Estatuto...
Membros fundadores fomos inteirando-nos,
Pouco a pouco,
Do passo a passo para a formação
De uma Academia de Letras.
Data marcada, alegria renovada
Esperança de um passo a mais na cultura
Fé renovada no Deus que tudo pode a seu Tempo...
Cerimônia de posse dos cinco primeiros acadêmicos
Todos competentes e a dedo escolhidos.
Toda pompa em forma de cerimonial que o Evento merecia
Enfim, reinou a fraternidade
E a certeza do primeiro direito adquirido...
Como será o amanhã?
Só Deus saberá!
Entretanto, muito aprendi até aqui
E o Senhor esteve conosco em cada ato
Norteados pela palavra e pela Palavra,
Vamos dando glória à Vitória alcançada!



http://aaraletras1.blogspot.com.br/

"Até aqui o Senhor nos ajudou."
(1 Sm 7)


(Rosélia Bezerra, Jane Pessanha e Dejanir Cunha)
Mais para frente,  mostrarei meu diploma com foto tirada por Regina Mota, esposa de um dos cinco primeiros acadêmicos...




segunda-feira, 29 de junho de 2015

Vulnerabilidade


Vulnerável: aberta, receptiva à influência de Deus...
 Capaz de ouvir com todo o meu ser... de todo ouvido e coração...

Em postura de defesa, nada de novo acontece comigo...


domingo, 28 de junho de 2015

Elã


Comunidade sem elã...

Os que passam pelo fundo da agulha são perseverantes...
Não é qualquer um que está disposto a desaparecer como semente...


Prega a Palavra oportuna e inoportunamente. (S. Paulo)

sábado, 27 de junho de 2015

Ser Mínimo

(Coronel Fabriciano- MG)

Não ser abarcado pelo máximo, mas deixar-se abarcar pelo mínimo, isso é divino.
(Ricardo Reis)

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Meu Deus, meu Senhor!

(Coronel Fabriciano- MG)

Meu Deus, meu Senhor
Que o mundo desprezou
Não quero ser um daqueles
Que nunca Te amou.

Quero ver a missão
Que compete a mim,
Sem dizer que ela é dura
Ou demais pra  mim
Saber aceitar teu desejo
Com muito amor.

Se eu cair, com tua ajuda
Hei de levantar
Tenho irmãos na tua fé
Pra me ajudar

Unidos no amor, nós
Seremos
Um só a Te adorar.
(Luiz Chaves)

quarta-feira, 24 de junho de 2015

União com Cristo



“O pobre, pelo simples fato de ser pobre, chega a uma união com Cristo tão íntima e real quanto aquela conseguida pelos místicos.”


terça-feira, 23 de junho de 2015

Ecumenismo

(Barra de São João- RJ)

Que todos os corações
Se ponham a conversar.
Que todas as religiões
Comunguem a mesma paz.

Todos os nomes te falam
Balbuciando nada mais,
Mas onde há amor
Certamente aí estás.

Feito homem e feito filho,
Eras fácil de encontrar.
Deus de todas as verdades
E de toda a verdade,
Por que há de ser só nosso o teu nascimento?

Neste berço do  mundo
Pleno de solidão,
De onde Te excluem os ricos
Os pobres Te acolherão.
(Pedro Casaldáliga)

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Confiança no Mundo Virtual (IV) Anne Lieri


-2014- SP

Postagem comemorativa de 6 anos do meu blog (a cada mês sairá uma)...

Você gosta de desvirtualizar?

Eu gosto de desvirtualizar, apesar de certa timidez.

Quais os sentimentos que invadem o seu coração e que antecedem o encontro de desvirtualização?

Antes de encontrar a amiga fico um pouco ansiosa e feliz porque vou conhecê-la pessoalmente.

Como se sente durante o encontro com o (a) amigo (a)?

Durante os encontros fico contente e aos poucos vou me sentindo mais à vontade.

Ao chegar em casa, como vc se sente, afinal?

Quando chego em casa fico feliz pela pessoa que conheci e até hoje gostei de todas as pessoas que desvirtualizei.

Deixe uma mensagem sobre desvirtualização nos dias atuais? 

A mensagem que deixo é a de que vale a pena desvirtualizar, pois geralmente são amizades que se tornam reais e para toda vida.


Minha doce amiga e madrinha de dois dos meus livros... a menina que voa e que nos ensina a voar...
Foi um encontro inusitado no Aeroporto... hoje em dia, eu rio ao imaginar que poderia ter sido retida, vistoriada... no mínimo...
Só deu tempo de nos abraçar e entregar lembrancinhas... a porta do castelo dos nossos sonhos de desvirtualização se fechou quase nos prendendo nela...
Foi um encontro mágico como as poesias que ela compõe...


Peço-lhes que coloquem suas opiniões nos comentários sobre a Confiança no mundo Virtual, por gentileza, para nos enriquecer...

Participam conosco da festa de 6 anos do blog:

Confiabilidade

Liberdade
Confiança
Esperança...

Uma pequena poesia dedicada a você, querida amiga Anne...


domingo, 21 de junho de 2015

sábado, 20 de junho de 2015

Nas Mãos de Deus


(Ubatuba- SP)

Vossa sou, para Vós nasci!
Que quereis, Senhor, de mim?

Eis-me aqui, meu doce amor,
Amor doce, eis-me aqui.
Que quereis, Senhor, de mim?

Eis aqui meu coração.
Eu o ponho em vossa mão.
Meu corpo e alma vos dei,
As entranhas e a afeição;
Doce Esposo e redenção,
Pois por vossa me ofereci.
Que quereis, Senhor, de mim?

Dai-me riqueza ou pobreza,
Dai consolo ou desconsolo,
Dai-me alegria ou tristeza,
Dai-me inferno ou da-me céu,
Doce vida , sol sem véu,
Pois inteira me rendi:
Que quereis, Senhor de mim?

Dai-me, pois, sabedoria,
Ou, por amor, ignorância:
Dai-me anos de abundância,
Ou de fome e carestia;
Dai-me treva ou  claro dia,
Remexei-me aqui ou ali:
Que quereis, Senhor de mim?

Se me quereis descanso,
Por amor quero folgar,
Se me mandais trabalhar,
Morrer quero trabalhando.
Dizei: onde? Como? E quando?
Dizei, doce amor, por fim,
Que quereis, Senhor, de mim?

Vossa sou, para Vós, nasci.
Que quereis, Senhor, de mim?
(Santa Teresa de Jesus)

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Longe do Povo



Muitas vezes, os problemas reais e dramáticos do povo estão afastados dos ricos e dos padres.
(Frei Betto)


quinta-feira, 18 de junho de 2015

Cantinho Espiritual do Leitor - Dorli



Selo que ganhei da amiga Sil, do blog:


Participa hoje a amiga Dorli, do blog:





Solidão absurda
Era assim que todos chamavam Mafalda, uma velhinha de oitenta e seis anos, mas o que ninguém sabia é que mesmo rodeada de filhos e netos que a adoravam a solidão vinha lhe fazer companhia, sentia falta do seu companheiro, o qual há muitos anos, a morte veio buscá-lo para uma vida melhor. Mesmo tendo o carinho de todos, seu coração ia sucumbindo aos poucos de saudades, daí a solidão fazia-lhe companhia e no seu quarto abraçada a velha foto do seu casamento, chorava e rolava lágrimas doídas na foto envelhecida pelo tempo até adormecer.
Por muito tempo a rotina permeava sua vida, até que um dia ela pediu a sua filha que queria todos os filhos juntos para se despedir, pois a morte iria lhe sorrir e ela iria de encontro ao seu amado. Assim foi feito.
Quando todos estavam presentes, uma bisneta entrou no quarto, saiu correndo pois a avó chamava todos dizendo que a sua hora estava chegando.
Todos correram para o quarto já chorando e Mafalda disse: quero fazer xixi e uma das filhas pegou o pinico e ela mesmo com as pernas trêmulas, sem nunca ter sujado a cama - conseguiu.
A filha deitou-a na cama e ela lhe disse: me virem para o canto, viraram; não demorou dois minutos ela disse: me virem para frente, me dê um gole d'água, olhou pra todos, sorriu e morreu.
Mafalda não morreu foi ao encontro do seu marido que havia perdido há quarenta e seis anos...

Lua Singular



Que bom?

Que tal?

Partilhemos nos comentários...

Obrigada, querida Dorli...


Participaram neste ano:

















terça-feira, 16 de junho de 2015

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Oração (IV)



Cristianismo é realmente uma questão de vida, de experiência de vida.

(Frei Ivo)

domingo, 14 de junho de 2015

Oração (III)



O oxigênio que trazemos em nós é uma força que nos coloca acima de toda situação de opressão e nos permite enfrentá-la com coragem.

(Frei Ivo)


sábado, 13 de junho de 2015

Frio Interior



A Leitura da vez

http://blogdtina.blogspot.com.br/2015/06/leitura-da-vez.html?m=1

http://ladodeforadocoracao.blogspot.com.br/2015/06/a-leitura-da-vez.html




Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro.
Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira, ao redor da qual eles se aqueciam.
Eles sabiam que, se o fogo se apagasse, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse.
Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.
O primeiro homem era racista.
Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então, raciocinou consigo mesmo: "Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro."
E guardou-a, protegendo-a dos olhares dos demais.
O segundo homem era um rico avarento. Estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.
Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro, pensou: "Eu dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso... nem pensar".
O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ressentimento.
Não haviam neles qualquer sinal de perdão ou da resignação que o sofrimento ensina.
Seu pensamento era muito prático: "É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem."
E guardou sua lenha com cuidado.
O quarto homem era um pobre da montanha.
Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Pensou: "Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha."
O quinto homem parecia alheio a tudo.
Era um grande sonhador.
Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava.
Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações) para pensar em ser útil.
O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os sinais de uma vida de trabalho.
Seu raciocínio era curto e rápido: "Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não a darei a ninguém, nem mesmo o menor dos gravetos."
Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente, apagou. No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha.

Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse: "O frio que os matou não foi o de fora, mas o frio de dentro."

(Extraído do livro: A lavanda Como Caminho - Claudia Obenaus)


O LIVRO AQUECE E ACARICIA A ALMA...


E VIVA SANTO ANTÔNIO!


sexta-feira, 12 de junho de 2015

O Amor não é Amado






O camponês perguntou: Que aconteceu, 
irmão, por que estás chorando?
O Irmão respondeu: 
Meu irmão, 
o meu Senhor está na Cruz
e me perguntas por que choras?

Quisera ser neste momento 
o maior oceano da terra,
para ter tudo isso de lágrimas.

Quisera que se abrissem 
ao mesmo tempo todas 
as comportas do mundo
e se soltassem 
as cataratas 
e os dilúvios
para me emprestarem 
mais lágrimas.

Mas ainda que juntemos 
todos os rios e mares,
não haverá lágrimas 
suficientes para chorar
a dor e o amor 
de meu Senhor crucificado.

Quisera ter as asas invencíveis 
de uma águia para atravessar 
as cordilheiras e gritar
sobre as cidades:

O Amor não é amado!
O Amor não é amado!

Como é que os homens podem amar
uns aos outros se não amam o Amor?
(São Francisco de Assis)



 




Feliz Dia dos Namorados aqui no Brasil a todos os que temos amor no coração!


quinta-feira, 11 de junho de 2015

Cantinho Espiritual do Leitor- Mi Colmán


Obrigada, querida Sil,  pelo lindo mimo...



Participa hoje a querida Mi do blog:





Não adianta pedir explicações sobre Deus; você pode escutar palavras muito bonitas, mas, no fundo, são palavras vazias.
Da mesma maneira que você pode ler toda uma enciclopédia sobre o amor, e não saber o que é amar.
Diz o mestre: “Ninguém vai conseguir provar que Deus existe ou que não existe”.
Certas coisas na vida foram feitas para serem experimentadas – nunca explicadas.
O amor é uma destas coisas. Deus – que é amor – também é.
A fé é uma experiência infantil, naquele sentido mágico que Jesus nos ensinou: “é das crianças o Reino dos Céus”.
Deus nunca vai entrar por sua cabeça.
A porta que Ele usa é o seu coração.
(Paulo Coelho)



Partilhemos sobre a mensagem:

Que bom?



Que tal?



Obrigada, querida Mi...

Participam neste ano os seguintes amigos:


















quarta-feira, 10 de junho de 2015

Oração (II)



A oração é como a esponja, leve, leve, que se coloca na superfície molhada. 
É isto a oração, Absorvente, pesada, porque intensa. 
Ela absorve tudo, tem tudo em si.

(Frei Fernando)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...