quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Choque Emocional






O Choque 

Trazia erros no alvo do passado, mágoas presentes, ostensivamente, sem se animar a tratá-las enquanto lhe punha olhos sutis até tragá-las, enfaticamente. 


Suas possíveis orgulhosas sombras, agendadas tragicamente em seu próprio olhar sôfrego, lhe aterrorizavam.

Tentava, enquanto se propunha obsessivamente, a saná-las animadamente.

Tomara elas se pusessem sempre ordenadas!

Somente assim cuidaria, energicamente, da pessoa otimista, sossegada, a ter ênfase. 

Maravilhas prováveis ocorreriam, lhe sustentariam.

Tocava, enfaticamente, seus propósitos, olhava, sistematicamente, aos ocasionais transtornos emocionais seus.

Choques, baques, lhe davam um toque no eu real que a despertavam, ainda que morosamente, a uma nova resiliência. 

Vivia, finalmente, no presente, numa metanoia total do seu viver, dava-se valor. O abandono de muitos que lhe foram amados lhe serviu de lição para sempre.

Sofreu grandes baques inimagináveis no decorrer da sua vida,  jamais seria igual.

"O AGITE".

Esse choque, uma experiência que temos que vivenciar, pode ser positivo ou negativo, mas nos impacta de tal forma que produz uma explosão interna, mudando ideias e preconceitos, e alterando todos os padrões pelos quais vivíamos até aquele momento. Algo acontece na mente, naquele espaço surreal.

Você não é mais a mesma pessoa.


Participo da iniciativa da amiga Patrícia.

RELEMBRADO: Violência contra as Mulheres.
Baques emocionais tremendos acometem ás mulheres pelos brutamontes de todas as idades, raças, credos religiosos. A maldade toma conta deles com rastros de crueldade, tiram a vida das mais fracas até na frente dos filhos.
Quer choque pior? É uma bomba atômica na vida da família.



2 comentários:

  1. Hola Roselia. Tu texto es como un viaje interno por la mente de alguien que lucha con sus demonios, pero encuentra una chispa de transformación. Las imágenes de “heridas del presente” y “sombras orgullosas” que aterrorizan al protagonista me han parecido muy potentes, transmiten esa sensación de enfrentarse a uno mismo con miedo, pero sin poder escapar. El intento de “curarlos alegremente” y el deseo de que todo esté “en orden” tienen un toque de vulnerabilidad que conecta mucho, como si el narrador quisiera sanar, pero no supiera bien cómo. La palabra “metanoia” me encanta, porque captura esa transformación total, ese despertar lento pero firme hacia la resiliencia. El final con “AGÍTALO” es como un grito que te pega en el pecho, una invitación a dejarte sacudir por la vida, para bien o para mal, porque eso es lo que te cambia. En un blog, este texto sería de esos que lees en silencio, te hacen suspirar y te dejan pensando en tus propios “golpes” y cómo te han moldeado.
    Te felicito.
    Un abrazo.

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    Respostas
    1. Olá, Roselia. Seu texto é como uma jornada interna pela mente de alguém que luta contra seus demônios, mas encontra uma centelha de transformação. As imagens de "feridas presentes" e "sombras orgulhosas" que aterrorizam a protagonista me pareceram muito poderosas; elas transmitem aquela sensação de se encarar com medo, mas sem conseguir escapar. A tentativa de "curá-las alegremente" e o desejo de que tudo esteja "em ordem" têm um toque de vulnerabilidade que conecta profundamente, como se a narradora quisesse se curar, mas não soubesse bem como. Adoro a palavra "metanoia" porque ela captura essa transformação total, esse despertar lento, mas constante, em direção à resiliência. O final "SHAKE IT UP" é como um grito que te atinge no peito, um convite para deixar a vida te sacudir, para o bem ou para o mal, porque é isso que te transforma. Em um blog, este texto seria um daqueles que você lê em silêncio; ele te faz suspirar e te deixa pensando nos seus próprios "golpes" e como eles te moldaram.
      Parabéns.
      Um abraço.

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