Pessoa equivocada Lugar equivocado Momento equivocado
Pessoa impensada Lugar impensado Momento impensado
Em primeira instância, pensei nas três reflexões, tenho muita matéria e experiência de vida para falar dos três, mas vou optar pelo mais positivo.
Já tive várias pessoas corretas em minha vida, em lugares corretos e momentos corretos. Também tive os impensados e os equivocados, sou inteiramente humana, graças a Deus!
Um deles ocorrido há poucos dias, inclusive, foi um site pornográfico que recebi num comentário, como não vi no primeiro dia, ficou ainda figurando nos comentários por um dia e, quando fui ver... fiquei pasma com a cara de pau de uma pessoa desconhecida. Claro está que os meus amigos conhecidos de longos anos não fariam tal disparate jamais, são idôneos e leais os que me comentam.
É um exemplo perfeito de pessoa equivocada ou impensada... que vem ao nosso blog para fazer o indevido e faltar o respeito com quem nem sequer conhece. Poderia dar o site para sua família, na certa, teria uma resposta "legal" bem adequada.
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"Vai que eu sou SÓ PARA VOCÊ a pessoa certa"...
Vamos ao que escolhi, que é correto, nas três dimensões.
Vivia eu um luto no coração com uma dor insuportável, há quase quatro anos, quando uma amiga blogueira me veio falar, vinha por e-mail a fim de me consolar, ela enfrentava um cancro e eu um emocionsl na alma dilacerada. Apoiamo-nos e nos fizemos crescer em muitos níveis, eu sem muito falar. No meu silêncio e lágrimas, ela insistiu e venceu minha secreta dor só minha.
Começamos a nos falar e eu só chorava muito, falava pouco, pois dor aguda não se exprime em palavras, inicialmente. Lava tempo ou talvez nunca seja dita a alguém.
Os meses foram se passando, eu comecei a falar (escrever) um pouco mais e ela também.
Ambas fomos vigorando o relacionamento virtual. Quem tem dores similares se entende bem.
Resolvemos criar um blog em parceria para amenizarmos dores do âmago.
Deu tão certo que, como se não bastasse, organizamos livros e já está em número de cinco. Amigos blogueiros prefaciaram nossos livros espontaneamente para nossa imensa alegria.
Ao longo dos meus dezessete anos de vida blogueira (tive outro hospedeiro antes do blogspot e mais tarde, há treze, do domínio), nunca imaginei que a vida de blogueira fosse tão longe em termos de sadias amizades que tive a bênção de conhecer na realidade, inúmeros amigos pelo Brasil e Portugal. Foram pessoas mais do que corretas, no lugar correto e no momento correto.
Quem disse que o mundo virtual é só malandragem e oportunismo?
Não sabem o que é veracidade, profundidade.
Temos decepção? Sim, mas o saldo é positivo.
Sobre a amiga em questão, é minha irmã de alma, não nos imiscuímos na vida pessoal, não somos invasivas, apenas partilhamos o que o coração dita, sem obrigações, nem marcação de ponto ainda que num contato ansiado diário.
Estamos desejando nos conhecer pessoalmente em breve. Deus permita que aconteça a realização do nosso sonho, visto que a família dela (marido e filha) se empenham em nossos livros também. Trocamos potenciais e saberes além da sadia amizade de irmã de alma.
Como um é pouco, dois é bom... Pelo sucesso da amizade literária consolidada, procurei outra amiga que já conheço no real (ambas são portuguesas) e formamos outa parceria também com livros publicados.
Como tem gente de todo tipo no virtual, sem ética, sem elegância virtual no trato, tem também pessoas corretas, no lugares corretos em momentos corretos, elas são um presente divino em nosso viver.
Ora se tem... eu tenho muitos, você tem?
Para os amigos que não sabem sobre as pessoas corretas aqui citadas:
"Aquelas pessoas que tiveram
uma influência tão negativa na sua juventude, aqueles equívocos que mais tarde você
tanto lamentou, aquelas pessoas, aquelas hostilidades, as invejas sofridas, aquela sutil rasteira, aquelas incompreensões, aquelas meias verdades que tanto
desprestigiaram você, aquele episódio que ainda hoje o faz
corar e entristece, aqueles que nunca estimaram você, aqueles que o desprezaram ou, pelas costas, mancharam seu nome
com calúnias e mentiras, aquela crise emocional, o prejuízo financeiro, aqueles ideais que você nunca pode
realizar, aqueles projetos que caíram por
terra, sabemos bem de quem foi a culpa.
Despojos devem ser colocados sob sete
palmos da terra... à terra do esquecimento.
Réquiem sobre as folhas mortas... são arquivos esquecidos... Não os reviva, esqueça tudo, nasça de novo,
Levante a cabeça, olhe para a frente, avance para a alegria e Esperança... (estamos no ano jubilar da Esperança)
Depressão reativa: contrariedades, falecimento de familiares, fracassos matrimoniais, financeiros,
profissionais, grande cansaço cerebral, algumas doenças...
Depressão endógena: sem motivo aparente, nada entusiasma. Paralisam-se as funções instrutivas,
a capacidade de pensar, de tomar iniciativa, desaparece o sono, assaltos de lembranças maisamargas, complexos de culpa, revive-se fatos sombrios do passado, gestos lentos e torpes, sensação de ininutilidad, perda do brilho do olhar, voz monótona, desânimo geral, incapacidade de viver com alegria ou
de se entristecer diante dos problemas, perde humor, diminuição batida cardíaca.
Entregar tudo a Deus!
Quando temos pontos acima citados em nosso interior ou conhecemos alguém que esteja passando por algo semelhante, o único que pode ajudar e curar, na integralidade, é Deus, embora façamos de tudo para ajudar às pessoas ao nosso redor ou a nós próprios.
Acima de Deus não há ciência alguma que possa fazer milagres.
O tamanho do problema não é maior do que o Poder Divino.
Escrevendo e interpretando...3
Se estivessem a fim de assustar, como continuariam a frase:
Foi até o espelho e... após acordar, sem sequer fazer a higiene pessoal, nem pentear cabelo, tomou um susto consigo, foi de arrepiar sua aparência, mas refletiu o que seria se seu interior estivesse desmantelado, ai sim desmaiaria, irremediavelmente. Teria que recorrer a Deus para minimizar o estrago da sua alma. Só Ele daria jeito. Tem certeza.
(meu bonés de caminhar, o azul manchou, terei que comprar outro da cor que amo)
O chapéu pode assumir significados diversos, poder, proteção, humildade, status, dignidade. Em algumas culturas religiosas, indica posição social ou religiosa, fé e reverência. Na bíblia, temor a Deus.
“O chapéu-coco tornara-se tema da partitura musical que era a vida de Sabina […] O chapéu-coco era o leito de um rio, e Sabina nele via, a cada vez, um novo rio correndo […} o mesmo objeto suscitava a cada vez um outro significado […], num cortejo de ecos. O que estava sendo vivido ressoava como uma rica harmonia cada vez mais rica.”
Palavra: Chapéu
Eleonora gostava de usar chapéus, caminhava na orla sempre acompanhada dos seus amigos companheiros de proteção aos raios solares.
A cada dia, usava-os de acordo com a cor do maiô, saída de praia. Sente mais confiança em si até, impressionante como tem duplo sentido para ela. Sai mais confiante. Quando o minuano está forte, nem todos têm o elástico para prender à cabeça, aí vai correndo atrás dele, do que se assanha a correr atrás do vento.
Se caminhando no calçadão, põe de acordo com a cor da roupa que usa naquele dia.
Ela não dispensa o acessório, inclusive faz parte do seu cotidiano a menos que esteja chovendo. Cabelos presos protegidos pelo chapéu é um escudo protetor para ela. Modifica a aparência. Só as amigas a reconhecem, uma beleza. Cabelos soltos são chamativos e ela evita situações embaraçosas.
Hoje mesmo, alguém parou ao lado dela enquanto fazia alongamento na Praia dos Namorados e começou um diálogo. Estava sem o chapéu dela de todo dia pois estavam secando todos os de caminhar. Logo saiu do lugar e dispensou a proximidade com estranho.
Não é que o chapéu a disfarça, com óculos de sol então...
Evita falar enquanto caminha, conversar e caminhar não resulta em exercício salutar.
Se é algo que ela gosta é de um chapéu protetor, ajudam a dispersar o calor do corpo e a manter a temperatura da pele mais baixa.
Lugar quente precisa de proteção e cautela.
(O brinde da festa foi o tradicional Panamá)
O tempo passa, o chapéu se estraga, algumas vezes, mas a cabeça continua boa, é o que conta.
Pâmela vivia num cenário bélico, havia destruição por toda parte. Sentia uma decepção tão grande com o ser humano, era um misto de sensação variada que tentava lhe abater.
Olhava ao seu entorno e via destroços na sociedade e nas pessoas.
Foi até uma igreja para ter um momento a sós com seu Criador. Precisava de raciocínio sobre as coisas doravante. Era urgente separar, dividir, decidir o certo do errado. Discernir era importante pois suas escolhas fariam parte do seu futuro próximo. Necessitava fazer um Projeto de Vida.
Mesmo debaixo de escombros, colocou seu véu de renda de bilros. Não lhe protegeria de um provável ataque, mas se sentiu mais segura na sua intimidade com o Onipotente.
Com seus cabelos desgrenhados, olhos esbugalhados de tanto prantear, pôs-se firme a orar sob sua mantilha de renascença herdada de sua falecida avó no último ataque.
Passou um bom tempo como num deserto, foi suficiente para acalmar um pouco seu coração tão sofrido e enlutado. Estava tão exposta a uma infinidade de problemas da última guerra.
Saiu dali crendo que distinguira o certo do errado, fez o mais sensato que lhe pareceu um sopro divinal e iria assumir as consequências da sua escolha.
Sabia que havia adquirido a sabedoria necessária, indo embora dali, desnudou-se da seu manto chantilly, dirigiu-se a um jardim florido, precisava sentir o odor das mimosas a inebriar seu olfato tão acostumado com cheiro de enxofre na atualidade.
Teve perspicácia suficiente para não se deixar impregnar pelos conselhos alheios, muitas vezes impetuosos como se fossem donos da razão.
Doravante iria navegar por jardins de outros países. Veria novas flores inusitadas e desconhecidas, num clima mais ameno onde a natureza era promissora e sem o barulho infernal estrondoso das bombas.
Afinal, o desabrochar dos botões nos jardins era tão silencioso e os sensíveis podiam desfrutar de uma beleza espetacular e de odor agradabilíssimo.
Em cada flor que contemplasse, reconheceria a experiência de discernimento que havia feito naquele resquício de igreja, num país tão distante onde jaziam, sob catacumbas improvisadas, seus familiares amados daquela contenda descomunal.
"Por amor a Sião, eu não me calarei, por amor de Jerusalém, não terei sossego, até que sua justiça brilhe como a aurora, e sua salvação como uma flama.
As nações verão então tua vitória, e todos os reis teu triunfo. Receberás então um novo nome, determinado pela boca do Senhor.*
E tu serás uma esplêndida coroa na mão do Senhor, um diadema real entre as mãos do teu Deus;
não mais serás chamada a desamparada, nem tua terra, a abandonada; serás chamada: minha preferida, e tua terra: a desposada, porque o Senhor se comprazerá em ti e tua terra terá um esposo;
assim como um jovem desposa uma jovem, aquele que te tiver construído te desposará; e como a recém-casada faz a alegria de seu marido, tu farás a alegria de teu Deus.
Eis o que o Senhor proclama até os confins da terra: “Dizei a Sião: eis, aí vem teu salvador; eis com ele o preço de sua vitória, ele faz-se preceder dos frutos de sua conquista;
os resgatados do Senhor serão chamados ‘Povo Santo’, e tu, cidade não mais desamparada, serás chamada a ‘desejada’.”