Uma iniciativa da amiga Campirela
Era mais uma noite feliz, Natália estava sozinha em casa, nenhuma viva alma ao derredor.
Fez tudo o que costumava fazer, caminhada, comida, arrumação da casa, cuidado com as plantas e da sua própria higiene. À tarde, se tinha compromisso, saia. À noite, escrevia e lia.
Na hora de dormir, deixava sempre uma luzinha acesa após escrever na sua escrivaninha, com a luminária acesa.
Aquela pequena chama denotava sua luz interior que nunca se extinguira mesmo nos momentos mais difíceis.
Uma lição que ela tinha para com ela mesma, não se deixar esmorecer, nem apagar sua própria luz, houvesse o que fosse.
Uma vizinha doente, uma certa vez lhe perguntou porque não apagava a luz, visto que a conta de energia estava cara. Havia visto uma frestinha pela janela do corredor.
Ela lhe disse que era um símbolo de resistência... um ânimo para que, ao dormir, seria tempórária a pouca luz, logo viria, ao amanhecer a claridade radiosa. A que ilumina mais do que um candeeiro, a claridade que compete com à da alma de quem ama viver na ausência de luz (desanimada) ou em dias iluninados (com ânimo redobrado).
"A tua Palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho."
Sl 119,105

.png)
%20(1)%20(2)%20(1)%20(9)%20(1)%20(2)%20(1)%20(3)%20(1)%20(4)%20(3).jpg)
Gracias, AMIGA.
ResponderExcluirPreciso cuento, que ellos nos llenen de cordialidad y esperanza que tanta falta hace en este mundo , donde cada vez los sentimientos y emociones están menos valoradas. Un besote grande.
Inspirada e bela história da Natália.
ResponderExcluirQue a nossa luz interior se mantenha sempre acesa.
Beijinhos
Bella historia te da esperanza. Me gusto mucho. te mando un beso.
ResponderExcluirNão se deixar esmorecer. Não deixar que a própria luz se apague. Em minha opinião, tudo isso é símbolo de fé e resiliência. Essas coisas vêm da nossa luz interior e são tesouros inestimáveis. Bela estória!
ResponderExcluirBeijo
Tua lâmpada nunca apaga, minha amiga. A minha também não se apaga. Estou passando avalanches, mas minha lâmpada interior não se apaga! A foto é quase a luz de quando morei na fazenda, Havia um vidro finíssimo com uma camisinha fina que emitia a luz clara do lampião quando minha bisavó amarrava as toalhas de saco alvíssimas e trançava um rendado lindo, minha avó fazendo crochê, minha mãe chuliando as roupas para costurar no dia seguinte. Nós as meninas, desfiando a lã de carneiro para os acolchoados que minha bisavó fazia. Ela era famosa nos arredores das fazendas porque geava e todos encomendavam o tal acolchoado. O meu de enxoval era de tecido adamascado, na cor bordô. Imagine, casei-me e morei Rio, depois em Brasília. Nem sei que fim ele levou, pois nunca foi usado. Hoje fazem moda os edredons com manta acrílica, leves e macios! Quanta história uma foto rendeu, hein? Dá até para uma blogagem coletiva uma foto antiga! beijinhos, Rosélia!
ResponderExcluirílica