Fazia muito tempo que as pessoas deixaram de enviar mimos postais.
Costumava ainda receber nos aniversários e no Natal. Era uma agradabilíssima sensação.
Numa certa ocasião, a amiga de Maia enviou a ela uma carta bem longa registrada, de forma que não pudesse dizer, mais tarde, que não recebeu.
A mensagem da carta era sobre a morte da "Obsolescência".
Maia começou a perceber que seus amigos se afastavam dela. Não entendia o porquê.
Tânia enviara a carta para não aborrecê-la com discursos intermináveis.
Levou muito tempo para que a amiga absorvesse aquela missiva.
Um belo dia, se encontraram na praia, Tânia, muito risonha, abraçou-a. Disse à Maia que estava com saudade e, para sua surpresa, Maia não reclamava de nada.
Estava calor, naquela região, um lindo céu azul radioso no firmamento contrastando com o mar sereno da temporada de verão.
Tiveram um lindo momento de confraternização e combinaram de nâo deixarem passar uma semana sem se encontrar para saborearem bons momentos juntas.
Tinham ambas mais de setenta anos e Maia aprendeu com aquela "surpresa do correio eletrônico" que a vida valia a pena de ser bem vivida com quem lhe tinha real estima.
P.S. Se alguém quiser tomar ciência do conteúdo da longa carta modificadora de atitude, clique Aqui em Obsolescência
Participo da iniciativa do amigo Marcos.
Maia deixou de ver a vida da janela... desde aquela carta... não mais morreu em vida, estava prestes a fakecer até aquela carta.














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