Chegou o dia da XVI Interação Fraterna.
(Sl 103, 1-5)
Máscaras Sociais (Sociales Mascarillas)
Podem escrever em prosa ou em verso, como desejarem.
Basta escolher uma das imagens abaixo e mãos à obra. Não explico muito mais pois meus amigos antigos já sabem que podem voar na imaginação bem como os novatos já sabem fazer. Todos serão acolhidos com a mesma generosidade.
Fiquem livres para discorrer sobre o que lhes inspirar, usando de toda criatividade.
Registrarei aqui as postagens dos amigos quando forem chegando com os devidos links colhidos nos comentários.
Será de muito bom tom e ética virtual comentarmos as participações. Temos tradutores se algum tiver dificuldade com outros idiomas.
Evitemos postagens cujos tema fuja do pudor (não é questão de falso moralismo, é puro brio e consideração para com suscetibilidades), por gentileza. Meu blog é visitado por amigos idôneos e não gostaria de melindrar a nenhum deles, por quem tenho muita estima em dezesseis anos de feliz convivência e respeito.
O tema sugere introspecção e aborda psicologia, autoconhecimento, revelação do eu real... um misto de colocações podem ser abordadas com o potencial de cada amigo participante.
Gosto de me desafiar com algo novo sempre que posso, sair do comodismo é salutar.
À escolha dos amigos para discorrer em prosa ou verso (já sabem como funcionam nossas interações há anos).
Uma vez que você colocou todo o seu esforço numa coisa qualquer, acabou o combate e tudo está consumado.
A sabedoria e o senso comum dizem que é insensatez perder tempo com lamentações, batendo contra os muros indestrutíveis dos fatos consumados.
Não significa disfarçar a realidade, como a avestruz que esconde a cabeça para não ver o perigo.
(Inácio Larranaga)
"Às vezes andamos distraídos.
Os dias parecem prolongar‑se sem que aconteça algo que mereça referência especial.
Se podemos, entregamo‑nos à preguiça e agimos como quem se despe das máscaras impostas pela rotina dos dias e entra num palco envergando o seu próprio eu, como sendo o único espectador de si mesmo.
É nesses momentos que podemos encontrar um modo de vida imaginário em que, por um subtil jogo de gestos e palavras, deambulamos por um espaço temporal, tanto exterior como interior, por nós inventado. "

(Clarice Lispector )
Meu Eu Real
Olhou-se no espelho,
o chão do seu viver
estava cheio de máscaras,
não quis enxergar a verdade,
enganou-se redondamente.
Tirou mais uma das suas máscaras...
Olhou-se no espelho
uma dura realidade a ver,
dos 'nãos' vividos, despedaçados,
apesar da tão sonhada lealdade,
ledo engano, amargamente.
Lançou fora outra máscara...
Olhou-se no espelho,
viu a vida cheia de percalços,
alguns foram já vividos,
outros, lhe falta sagacidade,
enfrentará cuidadosamente.
Mais uma máscara abandonada...
Olhou-se no espelho,
gostou do visualizado,
um rosto de mulher madura,
sofrida, esperançosa,
corajosamente, seguirá sem máscaras.
É mais leal consigo, respeita seu eu real...
Toma todas as minhas máscaras Senhor!
(Rosélia Bezerra)
Participam conosco os queridos amigos:
01-
02-
03-
Agora, sem máscaras, vamos festejar?
(Sl 115, 12-17)

0 comentários:
Postar um comentário
Deixe sua Espiritualidade aqui, por gentileza