Participo da iniciativa da amiga Mônica
Ester era uma mulher muito ativa na sua juventude até ser jubilada.
Trabalhou com meninos de rua, com famílias de situação de riscos. A desigualdade social a impelia ao serviço contínuo e intenso no favorecimento do bem-estar dos que dela necessitavam.
O tempo passou e ela envelhecendo foi até que, por fim, adoeceu gravemente não podendo mais sair de casa.
Perdeu as forcas na perna, não sentia mais vontade de absolutamente nada. Ficou fora do esquadro da vida.
Desconectou-se do mundo, de tudo e de todos.
Empapelou sua janela pois queria ficar na penumbra noite e dia.
As amigas antigas e tanto crianças como famílias ainda insistiam em tentar receber alguma ajuda, nada conseguiam. Não recebia telefonemas nem atendia campainhas.
Uma mulher muito audaciosa, teve a coragem de quebrar o vidro da sua casa e se pôs a espiá-la. Aproveitou que a acompanhante da mulher, a única misteriosa cuidadora que estava encarregada dos afazeres habituais não a vira naquela oportunidade única.
Espantada com o que viu, percebeu que a conhecida mulher ativa estava, definitivamente, fora de órbita. Inútil insistir.
***
Participam também os amigos:
A doença do Alzheimer
A demência causa perda da memória, o declínio cognitivo e o comprometimento das atividades diárias devido a acumulação de proteínas anormais no cérebro.
Esquecimentos, desorientações, dificuldade em realizar tarefas comuns...

Muito bem escrito e pensado o tema sugerido nesse teu conto. E triste essa doença que realmente desconecta do mundo...
ResponderExcluirBela participação!
beijos praianos, chica
Sin duda una enfermedad que nos deja fuera de nuestra contextual vida . Un beso y muy feliz miércoles.
ResponderExcluirSin duda una enfermedad que nos deja fuera de nuestra contextual vida . Un beso y muy feliz miércoles.
ExcluirOlá querida amiga, Roselia
ResponderExcluirEssas doenças são realmente muito triste. Sofre também quem esta em volta.
A medica disse bem, as drogas sempre levam a destino triste. Ainda acho que a prevenção sempre é um bom caminho. No caso do Alzeimer parece que não tem tratamento. Por isso enquanto estivermos com saúde devemos aproveitar ao máximo.
Feliz dia, setembro abençoado.
bjs
Olá!
ResponderExcluirGostei da publicação. Bastante interessante! Obrigada.
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Coisas de uma vida...
Um ótimo Setembro para todos.. Beijos
Hola amiga, es muy buena tu historia y muy real, el alzhéimer es una terrible enfermedad, perder la noción de tu tiempo, de quién eres, olvidar es tremendo.
ResponderExcluirMe gusta tu publicación, un abrazo.
PATRICIA F.
Olá, amigo, sua história é muito boa e muito real. Alzheimer é uma doença terrível. Perder a noção do tempo, de quem você é, esquecer é tremendo.
ExcluirGostei do seu post. Abraços.
PATRICIA F.
Es una enfermedad muy dura. Tu forma de enfocarla es con mucho respeto y ternura. Te mando un beso.
ResponderExcluirComo he indicado ya en alguno de los textos participantes, el Alzheimer es para mí, una de las enfermedades más desoladoras que existen porque te priva de tu propia identidad al borrarte los recuerdos. Y tu texto lo ha reflejado con gran maestría.
ResponderExcluirUn placer leerte.
Como he indicado ya en alguno de los textos participantes, el Alzheimer es para mí, una de las enfermedades más desoladoras que existen porque te priva de tu propia identidad al borrarte los recuerdos. Y tu texto lo ha reflejado con gran maestría.
ExcluirUn placer leerte.
Hola Roselia, parece que hemos coincido en el tema. Una historia triste en la que la descontextualización se va imponiendo por voluntad propia aunque no deseada (una padoja). Es un triste final que todos corremos el riesgo de padecer. Y sólo me queda que desear que Ester en su soledad y padecimiento sea feliz.
ResponderExcluirUn saludo.
Olá, Roselia, parece que concordamos com o tema. Uma história triste em que a descontextualização toma conta por vontade própria, mesmo que não seja desejada (uma dor). É um final triste que todos corremos o risco de sofrer. E tudo o que posso fazer é torcer para que Esther, em sua solidão e sofrimento, seja feliz.
Atenciosamente.
Querida amiga Roselia, una enfermedad muy cruel que viví muy de cerca, ya que mi pobre madre la sufrió y te destroza el alma. Aún no he llegado a superarlo, creo que nunca podré. 🥲Un abrazo
ResponderExcluirQuerida amiga Roselia, uma doença muito cruel que eu vivenciei na própria pele, assim como minha pobre mãe sofreu, e que devasta a sua alma. Ainda não superei; acho que nunca vou superar. 🥲Um abraço.
ExcluirMini-conto, muito bem escrito, e que toca em um tema triste.
ResponderExcluirAs pessoas que adoecem até não sofrem tanto, pois não tem noção do que está acontecendo — creio eu — mas os familiares sofrem bastante.
Um abraço minha amiga!!!
Una enfermedad cruel y triste que desconecta a la gente con la realidad y su memoria. Ojalá prosperen los nuevos tratamientos que, dicen, abren cierta expectativa. Un abrazo Roselia. Gracias por participar
ResponderExcluirUma doença cruel e triste que desconecta as pessoas da realidade e de suas memórias. Espero que os novos tratamentos, que dizem oferecer alguma esperança, prosperem. Abraços, Roselia. Obrigada pela participação.
ExcluirGostei do texto, essa doença de alzheimer é mesmo muito cruel...
ResponderExcluirAdorei o blog, já seguindo, beijos!! <3
https://bel-somostaojovens.blogspot.com/
Essas doenças que vão impossibilitando o uso das funções cerebrais são muito tristes. O doente vai se perdendo de si mesmo. As pessoas que o amam o vão perdendo na mesma medida. Torço muito para que surjam tratamentos. O conto
ResponderExcluirretratou bem esse tipo de situação.
Beijo
Una terrible enfermedad, que nadie la quisiera para sí, no para los suyos y hay que tratar con mucho cariño siempre.
ResponderExcluirQuerida Roselia,
ResponderExcluirque relato tocante e sensível! É impressionante como você consegue transmitir a transformação de Esther, de uma mulher ativa e engajada a alguém fragilizado pela doença, de forma tão real e humana. A narrativa desperta empatia e reflexão sobre o impacto do Alzheimer, mostrando como a vida pode mudar drasticamente e como a memória e a identidade são preciosas. É um texto que toca o coração e nos faz valorizar ainda mais cada momento de presença e cuidado.
Bela participação
Com carinho
Fernanda
Segundo que leo sobre el deterioro cognitivo. Son duda la desubicado nunca es deseada, pero en este caso menos aún.
ResponderExcluirDe todos modos, me niego a creer que ellos no se Dan cuenta de que alguien los ayuda.
Abrazooo
É um dos pesadelos, dos medos atuais.
ResponderExcluirAfeta até grandes cartunistas.
Um abraço.