sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Armadilha do Destino

 





Participo da iniciativa da amiga Mônica 

Ester era uma mulher muito ativa na sua juventude até ser jubilada.

Trabalhou com meninos de rua,  com famílias de situação de riscos. A desigualdade social a impelia ao serviço contínuo e intenso no favorecimento do bem-estar dos que dela necessitavam.

O tempo passou e ela envelhecendo foi até  que, por fim, adoeceu gravemente não podendo mais sair de casa. 

Perdeu as forcas na perna, não sentia mais vontade de absolutamente nada. Ficou fora do esquadro da vida.

Desconectou-se do mundo, de tudo  e de todos.

Empapelou sua janela pois queria ficar na penumbra noite e dia.

As amigas antigas e tanto crianças  como famílias  ainda insistiam em tentar receber alguma ajuda, nada conseguiam. Não recebia telefonemas nem atendia campainhas.

Uma mulher muito audaciosa, teve a coragem de quebrar o vidro da sua casa e se pôs a espiá-la. Aproveitou que a acompanhante da mulher, a única misteriosa cuidadora que estava encarregada dos afazeres habituais não a vira naquela oportunidade única. 

Espantada com o que viu,  percebeu que a conhecida mulher ativa estava,  definitivamente, fora de órbita. Inútil insistir.

***



Participam também os amigos:


Campirela

Patrícia

Nuria 

Luferura 

Gabiliante

Tracy

Demiurgo





A doença do Alzheimer

A demência causa perda da memória, o declínio cognitivo e o comprometimento das atividades diárias devido a acumulação de proteínas anormais no cérebro.

Esquecimentos, desorientações, dificuldade em realizar tarefas comuns...



22 comentários:

  1. Muito bem escrito e pensado o tema sugerido nesse teu conto. E triste essa doença que realmente desconecta do mundo...
    Bela participação!
    beijos praianos, chica

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  2. Sin duda una enfermedad que nos deja fuera de nuestra contextual vida . Un beso y muy feliz miércoles.

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    1. Sin duda una enfermedad que nos deja fuera de nuestra contextual vida . Un beso y muy feliz miércoles.

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  3. Olá querida amiga, Roselia
    Essas doenças são realmente muito triste. Sofre também quem esta em volta.
    A medica disse bem, as drogas sempre levam a destino triste. Ainda acho que a prevenção sempre é um bom caminho. No caso do Alzeimer parece que não tem tratamento. Por isso enquanto estivermos com saúde devemos aproveitar ao máximo.
    Feliz dia, setembro abençoado.
    bjs

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  4. Olá!
    Gostei da publicação. Bastante interessante! Obrigada.
    .
    Coisas de uma vida...
    Um ótimo Setembro para todos.. Beijos

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  5. Hola amiga, es muy buena tu historia y muy real, el alzhéimer es una terrible enfermedad, perder la noción de tu tiempo, de quién eres, olvidar es tremendo.
    Me gusta tu publicación, un abrazo.
    PATRICIA F.

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    1. Olá, amigo, sua história é muito boa e muito real. Alzheimer é uma doença terrível. Perder a noção do tempo, de quem você é, esquecer é tremendo.
      Gostei do seu post. Abraços.
      PATRICIA F.

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  6. Es una enfermedad muy dura. Tu forma de enfocarla es con mucho respeto y ternura. Te mando un beso.

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  7. Como he indicado ya en alguno de los textos participantes, el Alzheimer es para mí, una de las enfermedades más desoladoras que existen porque te priva de tu propia identidad al borrarte los recuerdos. Y tu texto lo ha reflejado con gran maestría.

    Un placer leerte.

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    1. Como he indicado ya en alguno de los textos participantes, el Alzheimer es para mí, una de las enfermedades más desoladoras que existen porque te priva de tu propia identidad al borrarte los recuerdos. Y tu texto lo ha reflejado con gran maestría.

      Un placer leerte.

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  8. Hola Roselia, parece que hemos coincido en el tema. Una historia triste en la que la descontextualización se va imponiendo por voluntad propia aunque no deseada (una padoja). Es un triste final que todos corremos el riesgo de padecer. Y sólo me queda que desear que Ester en su soledad y padecimiento sea feliz.
    Un saludo.

    Olá, Roselia, parece que concordamos com o tema. Uma história triste em que a descontextualização toma conta por vontade própria, mesmo que não seja desejada (uma dor). É um final triste que todos corremos o risco de sofrer. E tudo o que posso fazer é torcer para que Esther, em sua solidão e sofrimento, seja feliz.
    Atenciosamente.

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  9. Querida amiga Roselia, una enfermedad muy cruel que viví muy de cerca, ya que mi pobre madre la sufrió y te destroza el alma. Aún no he llegado a superarlo, creo que nunca podré. 🥲Un abrazo

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    1. Querida amiga Roselia, uma doença muito cruel que eu vivenciei na própria pele, assim como minha pobre mãe sofreu, e que devasta a sua alma. Ainda não superei; acho que nunca vou superar. 🥲Um abraço.

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  10. Mini-conto, muito bem escrito, e que toca em um tema triste.
    As pessoas que adoecem até não sofrem tanto, pois não tem noção do que está acontecendo — creio eu — mas os familiares sofrem bastante.

    Um abraço minha amiga!!!

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  11. Una enfermedad cruel y triste que desconecta a la gente con la realidad y su memoria. Ojalá prosperen los nuevos tratamientos que, dicen, abren cierta expectativa. Un abrazo Roselia. Gracias por participar

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    1. Uma doença cruel e triste que desconecta as pessoas da realidade e de suas memórias. Espero que os novos tratamentos, que dizem oferecer alguma esperança, prosperem. Abraços, Roselia. Obrigada pela participação.

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  12. Gostei do texto, essa doença de alzheimer é mesmo muito cruel...
    Adorei o blog, já seguindo, beijos!! <3
    https://bel-somostaojovens.blogspot.com/

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  13. Essas doenças que vão impossibilitando o uso das funções cerebrais são muito tristes. O doente vai se perdendo de si mesmo. As pessoas que o amam o vão perdendo na mesma medida. Torço muito para que surjam tratamentos. O conto
    retratou bem esse tipo de situação.

    Beijo

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  14. Una terrible enfermedad, que nadie la quisiera para sí, no para los suyos y hay que tratar con mucho cariño siempre.

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  15. Querida Roselia,

    que relato tocante e sensível! É impressionante como você consegue transmitir a transformação de Esther, de uma mulher ativa e engajada a alguém fragilizado pela doença, de forma tão real e humana. A narrativa desperta empatia e reflexão sobre o impacto do Alzheimer, mostrando como a vida pode mudar drasticamente e como a memória e a identidade são preciosas. É um texto que toca o coração e nos faz valorizar ainda mais cada momento de presença e cuidado.

    Bela participação

    Com carinho
    Fernanda

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  16. Segundo que leo sobre el deterioro cognitivo. Son duda la desubicado nunca es deseada, pero en este caso menos aún.
    De todos modos, me niego a creer que ellos no se Dan cuenta de que alguien los ayuda.
    Abrazooo

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  17. É um dos pesadelos, dos medos atuais.
    Afeta até grandes cartunistas.
    Um abraço.

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