terça-feira, 25 de novembro de 2025

Uma Mulher de Fibra





Participo da iniciativa da amiga Mônica



Gostava de ler o evangelho apócrifo autêntico.

Era  cíclico o seu modo de leitura, como um cântico cáustico.

Alimentava-se muito bem, usava cúrcuma para minimizar suas dores físicas. Tinha um problema  de diagnóstico: bífida. Seu corpo melhorou  muito,  ficou muito mais elástico, flexível. Não se deixava ficar estática. Nada tinha de efêmera, não se descuidava da sua  estética.  Seu espírito não  era abatido. Sua epígrafe era fantástica. Tinha um ânimo fenômeno

Gostava  do lúdico, mas näo era lunática. Afinal era médica  conceituada, um máximo no atendimento aos seus clientes num receituário quase místico. Fazia mágica para dar conta, se esmerava ao máximo,  não  se limitava ao módico. O lúgubre e o inóspito não  faziam parte do seu repertório

Quando seu paciente estava pálido,  atentava para não dar somente o pérfido... todo seu modo de ser era pacífico. Os irmãos gêmeos ficavam maravilhados com o atendimento delicado.

Num relâmpago rítmico, ela transformava os sábados em domingos, pois era bem tímida e não dava tópico tétrico,  

Seu pórtico era o amor que derretia o desamor tórrido, era úmido. Nunca ocasionou um escândalo. Nada tinha de lunática, impávida nem apática. Tampouco de sórdida e atávica

Usava para si bem como aos pacientes um chá muérdago.

Era simplesmente única








2 comentários:

  1. Hola amiga, me gustó mucho tu historia y como fuiste combinando las palabras para lograrlo, realmente es muy bonito.
    Un abrazo grande y que pases una linda noche.
    PATRICIA F.

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