ESPIRITUAL-IDADE: julho 2025

terça-feira, 29 de julho de 2025

Despojamento

"Não te aproxima daqui.

Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que pisas é terra santa."

(sandálias minhas)

Participo da iniciativa da amiga Mercedes

Ao usarmos sandálias, pode representar despojamento, sentimento de liberdade interior, há pessoas que jamais andam descalças. Inclusive, num curso que fiz, estava presente uma pessoa que não conseguia tirar as sandálias nem para a dinâmica.

Tirar as sandálias representa a humildade e reconhecimento. Despojamento onde se retira algo que signifique o cotidiano, também a proteção para se conectar com o sagrado de forma especial.

Para nossos antepassados, os calçados simbolizavam o íntimo do seu dono e, isso poderia afugentar até os 'maus olhados'.

Há pesquisadores que afirmam que as sandálias sempre foram, ao longo da história, vistos de forma especial.

Eu e minhas sandálias

Morosamente chego em casa, demovo minhas sandálias, intenciono que saia de mim um certa sobrecarga ou excesso.

Adoro locomover-me descalça, sempre foi assim, mas por questão da invernia, por exemplo, amenizo as possibilidades de adoecer pela friagem, colocando meias de algodão que são leves ao calcar o piso da casa. No verão, não urge e é uma gentileza e leveza aos pés e a mim no meu emocional.

Sandálias só calço as ortopédicas como as fotos acima mostradas. As de borracha me causam melindre pois já levei um tropeção por um pouquinho de água perto da geladeira, numa certa ocasião.

Aprecio o fato de me sentir leve em casa, confortável, com roupa cômoda e despojada de tudo que se precisa colocar no corpo para ir à avenida. Vestidos leves e pés à vontade.

Já se foi o tempo das alparcatas rasteiras, tão apetecidas pela moda no verão e o foi para mim também.

Queda não é aconselhável, toda cautela é necessária.

O ser humano necessita de leveza de corpo e alma em todas as circunstâncias para priorizar a espontaneidade.

P.S. Com a Pandemia, foi acentuada a questão de não se entrar no recinto do lar com calçados da rua, há no mercado, recipientes para se deixar os calçados fora, na porta de entrada, porém nem em todos os edifícios se pode fazer assim. No anterior, onde morei, todos deixavam e ninguém mexia. Aqui, não se tem o costume e eu tenho que tirar e pôr no lugar deles, depois de limpos da rua.

Obrigada, querida amiga Mercedes.

Participam também os amigos:

domingo, 27 de julho de 2025

Vibe de Festa

Nasci no dia de Santana. Que proteção estupenda, meu Deus!

Curtindo minha infância da velhice, os setenta me aguardam, doravante, feliz.

Quando entramos nos ENTA vamos longe...

40, 50, 60, 70...

Só saímos do enta quando chegarmos aos 100...

Netos brincando na IA comigo.

Achei incrível como o rosto fica bem próximo, na época da idade juvenil, claro!

Inclusive já tive cabelos exatamente assim.

Curiosidades a partir de 70

Após Pandemia, amadureci um monte de anos com os nãos que recebi.

Sigo sem descontentamento por não ter alcançado todos meus sonhos.

Ainda com uma força descomunal ante desconsolos.

Tenho ânimo e generosidade para comigo e para quem ainda me considera.

Não luto mais em vão por quem não me tem estima.

Tenho raça, fibra, me amo, amo os que me amam e perdoo, livremente, os demais.

Não sou mais obrigada a conviver com gente sem coração, não estou mais forçada a nada, nem mesmo a me fazer entender por quem não o quer.

Se Deus me ama (tenho certeza), nada pode me abalar mais.

Sei que eu já estou descendo a ladeira da montanha do viver, segundo o mundo, mas não tem problema, quando chegar lá embaixo, vou subir novamente nos Braços do Pai. Não ficarei lá embaixo nem para baixo a vida toda.

Dedico-me à escrita e leitura que tanto amo desde os cinco aninhos.

Não vou perder meu tempo em coisas do tipo desânimo ou similares.

A vida pulsa em mim firme e forte, mesmo com menos energia, esporadicamente.

Eu morri na Pandemia, mas a escrita me ressuscitou. Sacudi os penduricalhos que não me serviam, ressurgi.

Reaprendi a sonhar, mesmo dolorosamente.

Sou muito mais seletiva e digo não com a maior facilidade.

Quando fico triste, penso em como sou agradável para comigo e volto à paz.

Se tenho angústia sozinha? Se choro? Sim, sou feita de carne e osso, mas logo saio do ânimo não generoso. Dou um jeito de ficar feliz comigo mesma. Faço uma caminhada, olho o mar, vejo flores, saio com as amigas que escolheu Deus para mim, na atualidade. Não me autoflagelo, paro, descanso quando cansada, penso muito mais em mim. Nada como uma boa faxina na casa para desopilar o fígado...

Minha fonte de apoio é Deus e a corte celestial.

Não consigo me imaginar uma idosa ainda, mas sou, porém não sinto ser.

Creio que é questão de sentir mesmo.

Ainda tenho muita energia, embora com saúde não na mesma proporção.

Na fase atual, eu me entristeço com as guerras no mundo muito mais do que às da família, por exemplo (antes não, como sofria pelas da família). Cansei de querer me fazer entendida. Não me importa mais, não é mais necessário.

Trago para dentro da minha casa interior, histórias de contos de fadas, fico mais alegre, príncipes, princesas, fadas madrinhas me enfeitam e me aprumam. Ganho nova vestimenta real rapidinho, afinal tenho Reis num dos sobrenomes de família.

Tenho dado mais bom dia no calçadão aos conhecidos e muito adeus aos nãos dos demais.

Tenho poder sobre meus sentimentos, ninguém vai tirar o Amor do meu coração. As coisas singelas estão enraizadas em mim, amo como o amor ama, sem pedir licença a ninguém. Adentro no profundo do meu eu real, abomino o desamor, embora tenha sido desamada, que importa? Pior se fosse eu a desamar. Deus me livre! Prefiro 'pecar' por muito amar. Não me importo mais se não tenho respaldo, Deus coloca em meu viver pessoas que nunca vi, que têm por mim afeto sem mais nem menos. Por que será? Sim, Senhor eu sei o porquê. Gratidão, meu Deus, por tudo, pelos dons e até pelas sombras que seguram meu alicerce, talvez.

Já estou na idade de dizer mensagem? Então recebe aí:

"Não falemos da boca para fora, porque têm pessoas que escutam (mos) da boca para dentro."

Vou até pedir música no Fantástico (rs...)

A gente se encontrará "lá" e, talvez, por aqui, quiçá...

Eu não morri, ainda estou aqui.

Não posso adiar o amor para outro século.

(Ramos Rosa)

Presente áureo da querida amiga de todos, Chica, todo ano ela é a primeira a me enviar um mimo lindo.

Vamos cantar parabéns?

(O recheio pode ser de doce de leite, ameixa e beijinho de coco... ou de morango e brigadeiro de chocolate, também de abacaxi e beijinho de coco, ou sugere outro?...).

Obrigada, Senhor, por eu estar ainda viva, Tu sabes tudo que já passei e sempre me salvaste.

"Seja ensinável, você não sabe tudo e nem tudo está certo."

Para quem foi luz na minha escuridão:

Para os Amigos, com gratidão e estima.

Pelo a Deus que abençoe todos meus amigos virtuais, sem exceção.

Olá, querida amiga!

Venho hoje aqui porque não conseguirei aqui vir deixar-lhe uma mensagem de feliz aniversário no exacto dia da festa.

Quero que saiba que mesmo sem o blogue estarei em pensamento sempre consigo, principalmente nas datas de celebração.

Assim sendo, conte com as minhas flores e beijinhos virtuais, no dia 26.

Beijo carinhoso, muita saúde, paz, luz, felicidade.

Teresa Dias

Obrigada, querida amiga Chica

Obrigada, querido amigo Toninho

Obrigada, querida amiga Ailime

Obrigada, querido amigo Sol da Esteva

Bjsssss

Obrigada, querida amiga Calu

Obrigada, querida amiga Gracita.

Para Rosélia, mana do coração🌹♥️

Nasceu no dia de Santa Ana, luz a brilhar,
Rosélia, teu nome, melodia no ar.
Tua amizade é abraço, nunca se desfaz,
Teu carinho me acalma, tua palavra é paz.

Nos dias de riso, partilhaste alegria,
Nos dias de sombra, foste companhia.
Choramos juntas, rimos também,
Em cada instante, fazes-me tão bem.

Em versos e sonhos, falamos da alma,
Nossa poesia é ponte, ternura, calma.
Meu porto seguro, és sol, és luar,
Mana querida, meu lar no olhar.

Que a vida te envolva em cores e luz,💖🌞
Cada poema teu, é abraço de Jesus.🙏