sexta-feira, 23 de maio de 2025

Um Espetáculo Surreal

 


Participo da iniciativa da amiga Mônica.

Proposta:

Uma curta história fictícia, ambientada em um mundo de fantasias, dramas pessoais e espetáculos controversos, cujo conteúdo inclui pelo menos uma situação surreal que abre portas para a livre interpretação e a brincadeira criativa.

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Uma companhia circense se instalou em sua cidade, foi logo programando sua ida com suas amigas.
Chegada a ocasião, viveu desde as vésperas uma expectativa gigante, fazia tempo grande que não ia a um circo renomado.
Chegou o grande dia e se arrumou com ânimo para o espetáculo que sabia ira assistir no internacional circo.
Na hora combinada, os amigos chegaram ao seu edifício e foram juntos.
Quando lá chegaram, após estacionar o carro, não imaginaram que não haveria luz no local, deu um pouco de assombro entrarem num pátio tão escuro e o jeito foi se arranjarem com a lanterna do celular.
Assim que alcançaram a  entrada, compraram os bilhetes no melhor lugar para estarem bem à frente do palco e não perderem um só momento. De tanta ansiedade, nem olharam para a carrocinha da pipoca.
As luzes continuavam apagadas, a voz do apresentador era estranha, muito tenebrosa, anunciou um grupo de dançarinos que espirravam algo de horripilante odor na plateia, assustou bastante aos quatro amigos.  Em seguida, um grupo de homens mascarados chegaram ao assento deles e os agarraram , subitamente, para serem cobaias de uma cena. Ensacaram-nos com algo que os sufocaram e a negritude era assustadora. De repente, foram jogados numa jaula com cheiro a feno mofado. Eles suavam frio, os pelos do corpo se arrepiavam. Tiveram uma crise de pânico medonha.
Todos gargalhavam na plateia, davam urros de tantos risos e eles não sabiam onde estavam nem o que os faziam rir tão alto e descompassadamente.
O barulho do globo da morte era horripilante, perceberam que estavam no final do espetáculo pelo ruído aterrorizante das motos em movimento, dava muito medo. Parecia tão perto deles. O chão tremia, uau! 
Em meio aos aplausos da plateia, eles sentiram uma dormência horrível, mãos os soltavam rapidamente, ouviam um carro com seu motor muito próximo a eles. Como estavam amordaçados, não podiam gritar sequer.
Mãos a balançavam, levemente no início, depois forte e mais forte, compassadamente. 

Foi aí que Mônica, a mais ansiosa pelo espetáculo, foi despertando e sentindo um pouco de claridade ao seu redor, percebeu que estava em seu próprio quarto sendo acordada pela mãe, havia tido um tremendo pesadelo.
Ufa! Desistiu de ir ao circo, vai que foi uma premunição do que poderia passar por lá e os saltimbancos os raptassem de verdade...

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Participam também os amigos:

















Postagem programada por motivo de saúde.

 



12 comentários:

  1. Bah credo! Um terrível pesadelo e linda participação cheia de criatividade! 👏👏Que fiques logo bem! Bjs,chica

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  2. Nos dejas un relato que más que un circo es una sala de torturas.
    Esas pesadillas tal vez eran premonitoria, aunque el circo es un gran espectáculo , hay que verlo asi, de otro modo sería terrible. Cuidate mucho y mejorate.
    Besos.

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  3. Tampoco yo hubiese ido después de ese sueño! Nunca me resultaron atractivos los circos tradicionales, menos ese del sueño que parecía un mal presagio. Un abrazo Roselia. Muchas gracias por sumarte

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  4. Yo hubiera hecho igual que tu protagonista:no ir al espectáculo.
    Un. Abrazo.

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  5. Oh Rosélia, meu pai também foi acometido de várias crises respiratórias no hospital, ficamos quase um mês lá, foi o pior mês da minha vida. Eu estou um caco ambulante.

    Espero que se recupere o mais breve possível amiga!
    E que lindo artigo... Sabe o globo da morte sempre me aterrorizou...
    E que tudo fique bem para nós duas!!
    Beijos e lindo final de semana!

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  6. Uy, tremenda y estremecedora historia, realmente después de semejante pesadilla yo tampoco hubiese pisado el circo.
    Me ha gustado mucho, un abrazo
    PATRICIA F.

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  7. Suspeito que Monica tenha visto filmes de terror ambientados em um circo.
    A verdade é que o público do circo foi muito cruel naquele pesadelo.
    Um abraço.

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  8. Rosélia, Este texto es una montaña rusa de emociones que te agarra desde el principio y no te suelta hasta el final. Tiene un tono que mezcla la ilusión infantil por ir al circo con un crescendo de tensión que se vuelve puro terror, todo envuelto en un ambiente onírico. Haces un trabajo genial al construir la expectativa de Mónica y sus amigos, con detalles como el arreglo entusiasta para el espectáculo o el uso de la linterna del móvil en un patio oscuro, que ya siembran una sensación inquietante.
    La atmósfera se vuelve cada vez más opresiva: la voz tenebrosa del presentador, los bailarines con su olor horripilante, los hombres enmascarados que los atrapan... El contraste entre los aplausos y risas del público y el pánico de los protagonistas es brutal, haciendo que el circo pase de mágico a una pesadilla claustrofóbica. El detalle del globo de la muerte, con las motos rugiendo y el suelo temblando, es tan vívido que casi sientes el ruido en los huesos.
    El giro final, cuando Mónica despierta y se revela que todo fue un sueño, funciona de maravilla. Me queda la duda de si Mónica hizo bien en no ir al circo.
    Hasta la vista.

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  9. Muitas vezes se buscava um espectáculo de luz, cor, brincadeiras e se encontravam situações que metiam medos e davam arrepios.
    Que tudo te vá bem, Amiga.


    Beijo,
    SOL da Esteva

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  10. Un texto muy bien olanteado, nos acompaña la ilusión de Mónica y sus amigos.
    Es como el viaje de la vida que se inicia con muchos amigos e ilusión y luego no es como creiamos.
    Abrazooo

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