"Era uma vez uma centopéia que sabia dançar excepcionalmente bem com suas cem perninhas.
Quando ela dançava , os outros animais da floresta reuniram-se para vê-la e ficavam muito impressionados com sua arte.
Só um bicho não gostava de assistir à dança da centopéia: uma tartaruga.
_ Como será que eu posso fazer a centopéia parar de dançar?
Ela não podia dizer simplesmente que sabia dancar melhor do que ela. Então começou a bolar um plano diabólico.
A tartaruga pode-se então, a escrever uma carta endereçada à centopéia:
"Ó, incomparável centopéia! Sou uma devota admiradora de sua dança singular e gostaria muito de saber como você faz para dançar.
Você levanta primeiro a perna esquerda número 28 e depois a perna direita 59, ou começa erguendo a perna direita de número 26 e depois a perna esquerda número 49?
Espero ansiosa por sua resposta.
Cordiais saudações, a tartaruga.
Quando a centopéia recebeu esta carta, refletiu pela primeira vez na vida sobre o que fazia de fato quando dançava.
A centopéia nunca mais dançou...
É exatamente isso que pode acontecer quando o pensamento sufoca a imaginação.
Moral da história:
A invejosa tartaruga conseguiu limitar a criatividade da centopéia ... Que dançava espontaneamente..."
