Cemitério das monjas beneditinas no ES)
Utopia, talvez!
Minutos ansiosamente esperados.
De repente, o maestro, com um aceno, inicia o espetáculo.
Maestro orquestra, coral e público com um coração participavam emocionados com os acordes de músicas inesquecíveis.
Ray Conniff era o senhor absoluto do momento.
Assobios, palmas, gritos, aplausos, cabeças acompanhando o ritmo contagiante das músicas.
Pode-se sentir o enlevo de todos que ali estavam, recordando o passado e vivendo o presente foram momentos com sabor de eternidade.
Fiquei pensando, Senhor.
Sois o Supremo Maestro que rege o Universo.
Que bom seria se os homes se unissem, segundo a batida celestial e fossem como os astros que, religiosamente, seguem sua ordem realizam diuturnamente sua tarefa, sem atropelos, sem cobranças, sem desentendimentos.
Realizam a sinfonia, a sincronia e a sintonia para a qual foram enviados.
Quem sabe um dia, Senhor, será possível o nosso encontro convosco e, ao levantar a batuta divina, veremos em cada amigo um irmão, e, na multidão dos homens, aplaudiremos o Maestro Divino que rege a orquestra do universo em uníssono com toda a humanidade.
Teríamos, com certeza, a paz que deve estar em cada um de nós e deveria ser oferecida a todos que cruzarem nosso caminho.
Se todos os homens se dessem as mãos, não sobrariam mãos para empunhar armas.
Ah! Se a humanidade parasse para pensar.
Ainda é tempo."