O homem deve dar-se conta de que suas ansiedades são sombras inexistentes e seus medos, puras quimeras, filhas da mente; deve dar-se conta de que está dramatizando episódios insignificantes, de que está se deixando atormentar por pesadelos infundados.
Mesmo para entender os anjos. Queremos tanto falar com eles, que não escutamos o que eles estão dizendo.
Não é facil escutar: e o que gostaríamos que acontecesse conosco.
Mas o Senhor já sabe de tudo isto e, às vezes, nos pede apenas para ouvir o que o universo nos diz.
É ter paciência!
(Paulo Coelho)
Esperar dá um sentido apenas de aguardar por alguém ou alguma coisa...
Esperançar é esperar acreditando que aquele fato vai acontecer, mesmo tendo fatores que mostrem o contrário. Ou seja, a fé.
(Ana Lídia Crispin)
P.S. Não estou conseguindo liberar comentários em todos os blogs... no aguardo de poder resolver a questão, conto com a compreensão de todos. Vi quantos têm lá mas não posso publicar. P.S. S. Notei que tive que trocar meu perfil (coisa que não queria) para que fossem aprovados... Já estão lá até muito antigos do tempo da Páscoa... Desculpem-me o incômodo. Publiquei TODOS agora...
À medida que eu resisto, ou seja, não aceito minha aparência, cor, altura, memória deficiente, inteligência medíocre, etc., transformo-me em meu próprio inimigo e começo a sentir vergonha, complexo, tristeza - sentir vergonha equivale à autopunição.
Torno-me vítima e algoz de mim mesmo...
No momento em que não aceitamos mentalmente qualquer fato ou coisa, entramos em uma aflição na qual a alma experimenta uma sensação de sufocação, aperto ou asfixia. É a angústia!
O pobre e despossuído de si, ao sentir-se desligado de si mesmo, entra nas águas cálidas da serenidade, humildade, benevolência, mansidão, compaixão, paz...
“Quando alguém tem resposta para todas as perguntas, demonstra que não está no bom caminho e é possível que seja um falso profeta, que usa a religião para seu benefício, ao serviço das próprias lucubrações psicológicas e mentais.
Deus supera-nos infinitamente, é sempre uma surpresa e não somos nós que determinamos a circunstância histórica em que O encontramos, já que não dependem de nós o tempo, nem o lugar, nem a modalidade do encontro.
Quem quer tudo claro e seguro, pretende dominar a Transcendência de Deus” .
“Esta santidade, a que o Senhor te chama, irá crescendo com pequenos gestos.
Por exemplo, uma senhora vai ao mercado fazer as compras, encontra uma vizinha, começam a falar e… surgem as críticas.
Mas esta mulher diz para consigo: ‘Não! Não falarei mal de ninguém’.
Isto é um passo rumo à santidade.
Depois, em casa, o seu filho reclama a atenção dela para falar das suas fantasias e ela, embora cansada, senta-se ao seu lado e escuta com paciência e carinho.
Trata-se doutra oferta que santifica.
Ou então atravessa um momento de angústia, mas lembra-se do amor da Virgem Maria, pega no terço e reza com fé”.
"Para ser santo, não é necessário ser bispo, sacerdote, religiosa ou religioso.
Muitas vezes somos tentados a pensar que a santidade esteja reservada apenas àqueles que têm possibilidade de se afastar das ocupações comuns, para dedicar muito tempo à oração.
Não é assim.
Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra.
PRECISAMENTE EM PERÍODOS NOS QUAIS AS MULHERES ESTIVERAM MAIS EXCLUÍDAS, O ESPÍRITO SANTO SUSCITOU SANTAS, CUJO FASCÍNIO PROVOCOU NOVOS DINAMISMOS ESPIRITUAIS E REFORMAS IMPORTANTES NA IGREJA
Podemos citar Santa Hildegarda de Bingen, Santa Brígida, Santa Catarina de Sena, Santa Teresa de Ávila ou Santa Teresa de Lisieux; mas interessa-me sobretudo lembrar tantas mulheres desconhecidas ou esquecidas que sustentaram e transformaram, cada uma a seu modo, famílias e comunidades com a força do seu testemunho” .
“Gosto de ver a santidade no povo paciente de Deus: nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes, nas consagradas idosas que continuam a sorrir.
Nesta constância de continuar a caminhar dia após dia, vejo a santidade da Igreja militante.
Esta é muitas vezes a santidade ‘da porta do lado’, daqueles que vivem perto de nós e são um reflexo da Presença de Deus, ou – por outras palavras – da ‘classe média da santidade’”.
«Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu»
“Se não queremos afundar numa obscura mediocridade, não pretendamos uma vida cômoda”, recomenda-nos o Papa .
“Para viver o Evangelho, não podemos esperar que tudo à nossa volta seja favorável” .
Mas por outro lado esclarece que “um santo não é uma pessoa excêntrica, distante, que se torna insuportável pela sua vaidade, negativismo e ressentimento.
Não eram assim os Apóstolos de Cristo.
O livro dos Atos refere, com insistência, que eles gozavam da simpatia de todo o povo (2, 47; cf. 4, 21.33; 5, 13)” .
“A pessoa que, vendo as coisas como realmente estão, se deixa trespassar pela aflição e chora no seu coração, é capaz de alcançar as profundezas da vida e ser autenticamente feliz” .
«Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados»
“A justiça, que Jesus propõe, não é como a que o mundo procura, uma justiça muitas vezes manchada por interesses mesquinhos, manipulada para um lado ou para outro.
A realidade mostra-nos como é fácil entrar nas súcias da corrupção, fazer parte dessa política diária do ‘dou para que me deem’, onde tudo é negócio” . “Buscar a justiça com fome e sede: isto é santidade”.
“É uma frase forte, neste mundo que, desde o início, é um lugar de inimizade, onde se litiga por todo o lado, onde há ódio (...).
Embora pareça impossível, Jesus propõe outro estilo: a mansidão” .
E recorda aos cristãos que “Mesmo quando alguém defende a sua fé e as suas convicções, deve fazê-lo com mansidão (cf. 1 Ped 3, 16), e os próprios adversários devem ser tratados com mansidão (cf. 2 Tm 2, 25).
Na Igreja, erramos muitas vezes por não ter acolhido este apelo da Palavra divina”.
(Gaudete et Exsultate)
«Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu»
“As riquezas não te dão segurança alguma.
Mais ainda: quando o coração se sente rico, fica tão satisfeito de si mesmo que não tem espaço para a Palavra de Deus, para amar os irmãos” .
SE VERDADEIRAMENTE PARTIMOS DA CONTEMPLAÇÃO DE CRISTO, DEVEMOS SABER VÊ-LO SOBRETUDO NO ROSTO DAQUELES COM QUEM ELE MESMO SE QUIS IDENTIFICAR .
(SÃO JOÃO PAULO II)
Um feixe de luz sobre o mistério de Cristo’.
Neste apelo a reconhecê-Lo nos pobres e atribulados, revela-se o próprio coração de Cristo, os seus sentimentos e as suas opções mais profundas, com os quais se procura configurar todo o santo”.
“cinco grandes manifestações do amor a Deus e ao próximo, que considero particularmente importantes devido a alguns riscos e limites da cultura de hoje”.
Começa com “suportação, paciência e mansidão”.
Recomendando estas virtudes, constata como “é impressionante como, às vezes, pretendendo defender outros mandamentos, se ignora completamente o oitavo:não levantar falsos testemunhos e destrói-se sem piedade a imagem alheia”.
O Papa recomenda a humildade, explicando que “uma pessoa, precisamente porque está liberta do egocentrismo, pode ter a coragem de discutir amavelmente, reclamar justiça ou defender os fracos diante dos poderosos, mesmo que isso traga consequências negativas para a sua imagem”.
O Santo Padre esclarece: “O que ficou dito até agora não implica um espírito retraído, tristonho, amargo, melancólico ou um perfil sumido, sem energia.
O santo é capaz de viver com alegria e sentido de humor.
Sem perder o realismo, ilumina os outros com um espírito positivo e rico de esperança” e cita São Tomás de Aquino: “do amor de caridade, segue-se necessariamente a alegria.
Pois quem ama sempre se alegra na união com o amado. Daí que a consequência da caridade seja a alegria”
O Papa explica a palavra grega paresia: “é ousadia, é impulso evangelizador que deixa uma marca neste mundo” .
“Olhemos para Jesus!
A sua entranhada compaixão não era algo que O ensimesmava, não era uma compaixão paralisadora, tímida ou envergonhada, como sucede muitas vezes conosco.
Era exatamente o contrário: era uma compaixão que O impelia fortemente a sair de Si mesmo a fim de anunciar, mandar em missão, enviar a curar e libertar”.
Dia de São José dos operários
Salve o trabalho que dignifica o ser humano com o suor das suas próprias mãos!