(Pe. Fábio de Melo)
Serão seis séries...
Temos muitos questionamentos, reduções das possibilidades de ser...
É importante simplificar...
Por que?
Para que?
Saborear...
Essência...
Afunilamento...
Não há conflito nas bromélias...
Não há angústia nas rosas...
Nem ansiedade nos jasmins...
Toda perda sempre esconde um ganho...
Amar a minha for... (descobri que sou jardineira)...
Sou mortal...
Retiro as armaduras e volto à simplicidade...
Aprendo a perder...
Batalha perdida...
Organizo o meu luto...
Há sepultamento necessário para o prosseguimento da vida...
Libertação de fantasmas... para desfrutar o sabor das novas
conquistas...
Há vitórias na perda!
O Gáudio é assumir a nova realidade... não me distrair com
questionamentos tolos... e doentios...
Reconfigurar a vida!
Após ausência estabelecida... renovar destroços!
Desprender-me de entulhos...
Contradições são instigantes...
Sugerir mais do que explicar!
O AMOR É PROCESSUAL... É ELÃ...
Encaixe de peças:
Encantar...
Desencantar...
Esperar...
Questionar...
Restauração da casa do meu amor...
Êxodo...
Saio do risco da estagnação... desapego-me dos cadavéricos apegos e
acolho o novo...
Remonto cenários!
Saio dos pés das recordações...
Eis que chega o meu tempo redentor!
Distancio...
Perco pressa, urgências...
Vou além!
Enxergo oásis...
Coisas pequenas... jeito novo de ver o velho...
Sou feliz mesmo não estando alegre...
O melhor da festa é esperar por ela...
Tempo de esquecer o que sei do amor...
Aprender o que não sei...
Sem mesuras
Sem dissecar
Sem ter certeza
O meu amor morreu mas não acabou!
Estou na fase do amor além das utilidades...
Amor sem pressa...
Sofro o processo de desconstrução...
Desaprendo de vencer... de querer ser grande...
É desafio!
Ocupo-me com a simplicidade mais do que nunca...
Refloresço!
(Tempo de Espera- Pe. Fábio de Melo)