quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Sobre a Espera do Natal





Abro os ouvidos do coração

Escuto aquela voz dentro de mim.
Recolho aquela voz dentro de mim.
Recolho-me a mim mesma,
Concedo-me um minuto de silêncio.


Um lado de nós devia contemplar o anjo que somos (ou não).
Como darmos a Boa Notícia aos demais?
Sobre a dificuldade que temos para escrever um cartão de Natal, em nos expressarmos sobre votos de felicidade, sobre o lado positivo da vida.


Como escutamos a Vontade de Deus para nós?
A dificuldade que Maria teve para executar a Vontade de Deus e de como ela questionou, teve interesse mesmo em aprender como faria.

Sempre pergunto como posso fazer as coisas que não sei, não tenho vergonha de dizer que não sei e quando vejo a boa-vontade da pessoa que me ajuda ainda mais.
Tenho sido muito beneficiada com  meu modo de ser.

O Natal para mim é uma data muito especial, mas tem muita coisa triste também.
Quando não podemos reunir a família toda é desolador, fica faltando sempre um.
Com o passar dos anos, é difícil conservar a união que propõe o Natal, isso porque cada um cria nova família e fica, muitas vezes, difícil de conciliar tantas pessoas.
O importante, eu percebo, é ter o coração alegre, pois assim, impedimos a depressão de se chegar e de se fazer imperiosa demais.
Eu, neste Natal, vou tentar fazer assim, ter alegria no coração, fazer uma prece pelos meus entes queridos com carinho e sinceridade de coração de forma que eles sintam dentro de si esta oração, contando sempre com a graça de Deus.

Não quero me sujeitar a comemorar o Natal como se fosse uma festa para comer e beber, seria ridículo!
A partilha do alimento se dá verdadeiramente quando se pode partilhar também o coração. Aí sim tem sentido.

Peço a Deus para Ele ir tomando conta do meu ser, invadindo meu coração solitário para que ele se alargue de esperança que esta Festa merece, possa eu contagiar o meu lar e o ambiente em que eu estiver.

Senhor, eu rezo, confio e espero em Ti!







As alegrias do Natal...

Amizade de trinta anos, amigo do meu filho do meio.



Nosso maestro


Eu participo da iniciativa da amiga Campirela.

Recordo-me dos Natais da minha infância, eram tão bonitos.
Até hoje eu sinto o cheiro do arroz doce, da aletria, do abacaxi cortado e regado com vinho suave. O olfato aplaudia de emoção.
Tinha comoção no ar, família reunida, minha avó era viva e meus tios  e primos todos iam para minha casa em pequenina.
Havia muita fartura na mesa. O bacalhau à portuguesa não faltava, os frutos secos enfeitavam a mesa e eu chamava, carinhosamente, de coquinhos.
Eu deixava um manjar com ameixas pretas no pratinho para o Papai Noel e ele comia deixando só o caroço no prato. Eu ficava toda boba, recebia também minha boneca pedida.
Meu olfato, meu tato, meu paladar eram aguçados demasiadamente no Natal de forma toda especial.
Os sentidos têm papel preponderante em nosso ser como um todo.
Eles nos despertam a sensibilidade acima de tudo.
É preciso estarmos disponíveis ao que está fora cheio de  luzes, mas, sobretudo,à nossa luz interior.
Sejamos generosos com nossos sentidos, eles nos despertam para o melhor da vida.
O  melhor dos sabores é gostar de viver.




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