domingo, 2 de novembro de 2025

Mortes Diárias


"Em toda a minha vida, tratei de ser melhor"...


Na vida, muitos não tivemos nosso próprio pedaço, nosso quinhão.

Vivemos de migalhas de amor, quando sobrava um tico, um naco, nos regalávamos um pouco, de tão pouco que era...

NOSSA MORTE DIÁRIA acontece no sofrimento cotidiano, solitariamente se vivendo, incompreendidos por sermos defensores de um modo de vida pessoal, de uma opção, por termos medo de tantas coisas, alguns medos não infundados, eles vêm de uma vasta experiência profunda de seres humanos, da profunda falta de amor que habita no fundo do coração do ser humano criado pelo AMOR.

Nossa morte  para as delícias que Deus criou para cada um de nós:

Ela tinha tempo, era ela tão novinha, quando o amor lhe foi tirado sem que ela entendesse nada da vida.
Mesmo que o tempo se encarregasse de renovar essa dor, ainda a sente forte dentro do seu peito, como se nela estivesse cravada uma espada.
Seus olhos estão cheios de lágrimas porque o amor morreu para ela.
Seu coração esteve num luto eterno durante muito tempo e voltou a estar.

Há dor e muita tristeza em seu ser desde que foi experimentando mortes ao longo da sua vida.


"Todo mundo tem alguma coisa de bom para falar de você. Só estão esperando você morrer para falar".

Lembremo-nos:

"Nada podemos levar, nem sucesso, nem nossos haveres e nem as pessoas que amamos. Só podemos estender nossas mãos vazias e entregar-nos a braços acolhedores.
Cientes da morte, poder viver resignados, mantendo uma distância correta das coisas.
 Nosso trabalho, nossos bens, as pessoas que nos cercam, tudo recebe sua medida exata. Viver com a morte significa também viver conscientemente e bem o momento presente, sentir o que é a vida em última análise: um presente. Não se trata de uma conquista nossa". 
Anselm Grün




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