est
ar lá, e ver el
e v
e v
Ela passa por mim como eu passo pelo calçadão.
Só que eu vou e volto e ela vai pelo vento conforme eu vou caminhando.
Busco formas de inovar, mesmo no percurso habitual, abro mão do que não quer ser meu, sou eu de mim.
Percebo que algumas coisas me adoecem e não falo de comida.
Estou disposta a abandonar o que me adoeceu ao longo da vida.
Claro está que preciso da Graça Divina, por mim, não consigo.
(percebem o drone circulando?)
Os drones estão à solta...
sou como eles, fiscalizo tudo, mas de pé no chão, mesmo voando na imaginação.
Eles me desnudam, me veem do alto e eu desvisto a cidade toda, vou averiguando, fortuitamente, nuances ao derredor.
Uma paisagem assim me desmancha toda, me derrete o emocional, me traz paz interior, me desvela com carinho.
A ilusão tem vez e voz, o bom devaneio, o salutar desvario tem tom bonito em meu coração.
Como as ondas do mar, muitas coisas em mim já se foram e ainda irão.
Sou imune às nuances do tempo, não tem problema se está nublado, se o céu esta azulado, se o mar está agitado, se está sereno. Minha alegria em poder andar, em ter acordado e ter aberto os olhos, ter tomado o desjejum depois de ter feito minha higiene ao amanhecer, são motivos de alegria interior, embora esteja permeada de dificuldades pessoais.
Tenho a certeza de ser amada por Deus, que mais importa?
Ainda bem que tenho o mar para me refugiar quando as coisas teimam em me tentar entristecer.
Ando e me desconstruo a cada dia.
Minha bolha é escrever, ler, me autoconhecer.
Minha casa é meu castelo encantado onde ninguém me aborrece nem eu aborreço ninguém, apesar de que o preço da solitude é puxado...
Adoro morar aqui, o mar ´pertinho é um presente descomunal.
Se Deus me tirar daqui, sei que Ele vai me propiciar outro abençoado lugar. Sou afeiçoada ao pélago como aos livros.
Flertando com a Poesia, ela me sustenta com fios invisíveis de ternura. São sustentáculos amorosos em meus dias solitários.
Faço, diariamente, um refazimento ou reconstrução pela poesia da minha vida. Estou passando a limpo meu viver, me ressignifico.
Afinal, sou poeta da minha própria resiliência.
Uma simples caminhada passa a ser uma celebração de acertos diários.
Sei bem onde encontro, feliz, minha bissetriz.
Com chapéu, óculos, água, filtro solar, animada.
Lá vou eu a espantar monotonia, na pura alegria,
Ganho vitalidade, saúde, retiro minha ansiedade.
Participo das iniciativas da amiga Chica

0 comentários:
Postar um comentário
Deixe sua Espiritualidade aqui, por gentileza