Participo da iniciativa da amiga Mônica.
Proposta:
Uma curta história fictícia, ambientada em um mundo de fantasias, dramas pessoais e espetáculos controversos, cujo conteúdo inclui pelo menos uma situação surreal que abre portas para a livre interpretação e a brincadeira criativa.
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Uma companhia circense se instalou em sua cidade, foi logo programando sua ida com suas amigas.
Chegada a ocasião, viveu desde as vésperas uma expectativa gigante, fazia tempo grande que não ia a um circo renomado.
Chegou o grande dia e se arrumou com ânimo para o espetáculo que sabia ira assistir no internacional circo.
Na hora combinada, os amigos chegaram ao seu edifício e foram juntos.
Quando lá chegaram, após estacionar o carro, não imaginaram que não haveria luz no local, deu um pouco de assombro entrarem num pátio tão escuro e o jeito foi se arranjarem com a lanterna do celular.
Assim que alcançaram a entrada, compraram os bilhetes no melhor lugar para estarem bem à frente do palco e não perderem um só momento. De tanta ansiedade, nem olharam para a carrocinha da pipoca.
As luzes continuavam apagadas, a voz do apresentador era estranha, muito tenebrosa, anunciou um grupo de dançarinos que espirravam algo de horripilante odor na plateia, assustou bastante aos quatro amigos. Em seguida, um grupo de homens mascarados chegaram ao assento deles e os agarraram , subitamente, para serem cobaias de uma cena. Ensacaram-nos com algo que os sufocaram e a negritude era assustadora. De repente, foram jogados numa jaula com cheiro a feno mofado. Eles suavam frio, os pelos do corpo se arrepiavam. Tiveram uma crise de pânico medonha.
Todos gargalhavam na plateia, davam urros de tantos risos e eles não sabiam onde estavam nem o que os faziam rir tão alto e descompassadamente.
O barulho do globo da morte era horripilante, perceberam que estavam no final do espetáculo pelo ruído aterrorizante das motos em movimento, dava muito medo. Parecia tão perto deles. O chão tremia, uau!
Em meio aos aplausos da plateia, eles sentiram uma dormência horrível, mãos os soltavam rapidamente, ouviam um carro com seu motor muito próximo a eles. Como estavam amordaçados, não podiam gritar sequer.
Mãos os balançavam, levemente no início, depois forte e mais forte, compassadamente.
Foi aí que Mônica, a mais ansiosa pelo espetáculo, foi despertando e sentindo um pouco de claridade ao seu redor, percebeu que estava em seu próprio quarto sendo acordada pela mãe, havia tido um tremendo pesadelo.
Ufa! Desistiu de ir ao circo, vai que foi uma premunição do que poderia passar por lá e os saltimbancos os raptassem de verdade...
Postagem programada por motivo de saúde.

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