O Choque
Trazia erros no alvo do passado, mágoas presentes, ostensivamente, sem se animar a tratá-las enquanto lhe punha olhos sutis até tragá-las, enfaticamente.
Suas possíveis orgulhosas sombras, agendadas tragicamente em seu próprio olhar sôfrego, lhe aterrorizavam.
Tentava, enquanto se propunha obsessivamente, a saná-las animadamente.
Tomara elas se pusessem sempre ordenadas!
Somente assim cuidaria, energicamente, da pessoa otimista, sossegada, a ter ênfase.
Maravilhas prováveis ocorreriam, lhe sustentariam.
Tocava, enfaticamente, seus propósitos, olhava, sistematicamente, aos ocasionais transtornos emocionais seus.
Choques, baques, lhe davam um toque no eu real que a despertavam, ainda que morosamente, a uma nova resiliência.
Vivia, finalmente, no presente, numa metanoia total do seu viver, entrou no modo caverna e dava-se valor. O abandono de muitos que lhe foram amados lhe serviu de lição para sempre.
Sofreu grandes 'big bang' inimagináveis no decorrer da sua vida, jamais seria igual.
"O AGITE".
Esse choque, uma experiência que temos que vivenciar, pode ser positivo ou negativo, mas nos impacta de tal forma que produz uma explosão interna, mudando ideias e preconceitos, e alterando todos os padrões pelos quais vivíamos até aquele momento. Algo acontece na mente, naquele espaço surreal.
Você não é mais a mesma pessoa.
Participo da iniciativa da amiga Patrícia.
RELEMBRADO: 19 anos da promulgação da Lei Maria da penha - Violência contra as Mulheres.
Baques emocionais tremendos acometem ás mulheres pelos brutamontes de todas as idades, raças, credos religiosos. A maldade toma conta deles com rastros de crueldade, tiram a vida das mais fracas até na frente dos filhos.
Quer choque pior? É uma bomba atômica na vida da família.
