O Trem da Ausência (Margarida Fonseca)

 

MG - Passa Quatro

Casimiro de Abreu RJ

De Viana a Araguaia ES

ES - Marechal Floriano

Vitória BH

De Faro ao Porto- Portugal

Viagens de trem que já fiz

"Às vezes, as pessoas que amamos nos magoam e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado. 

Às vezes, nos falta a esperança, mas, se alguém nos machuca profundamente, vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.

Às vezes, perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar tanto quanto precisamos respirar, é nossa razão de existir.

Às vezes, estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida e se  torna o nosso destino.

Às vezes, estamos em meio de centenas de pessoas e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa.

Às  vezes, a dor nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples com a beleza de um pôr-do-sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade  de uma brisa batendo em nosso rosto, e a força da natureza nos chamando para a vida. 

Descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, lhe traíram sem qualquer piedade."

Participando da iniciativa da amiga Margarida

Havia pedido um tempo, Amara entendeu errado, creu fosse a resolver situações problemáticas e urgentes. Sofreu, adoeceu e esperou... Todas manhãs olhava a Estação com esperança nos primeiros tempos, mas foi sentindo que não foi um tempo apenas o que Alfredo tinha pedido, foi adeus eterno, ela creu ser doloroso até breve. Antes, a Estação era motivo de expectativa; hoje em dia, de dor e lágrimas incontidas. Jamais esperava tal coisa, batizou a Estação de Saudade Férrea.