Esperemos em Deus, Ele há tomado
Em suas mãos a massa inerte e fria
Da matéria impotentee, num só dia,
Luz, movimento, ação, tudo lhe é dado.
Ele, ao mais pobre da alma, há tributado
Desvelo e amor: Ele conduz à via
Segura quem lhe foge e se estravia,
Quem pela noite andava desgarrado.
E a mim, que aspiro a ele, a mim que O amo,
Que anseio por mais vida e maior brilho,
Há de negar-me o termo deste anseio?
Buscou quem O não quis;
E a mim, que o chamo,
Há de fugir-me, como a ingrato filho
Ó Deus, meu Pai e abrigo! Espero! ... Eu creio!
(Antero de Quenatl)
Profundo e tão lindo poema.Escolheste bem! bjs, lindo fds! chica
ResponderExcluirAbençoado momento querida amiga ,muitos beijinhos no coração.
ResponderExcluirEssa "espera" jamais nos desespera; ao contrário, alimenta-nos!
ResponderExcluirAbraço.