domingo, 23 de julho de 2017

Tempo de Espera (II)


Suas  palavras não cabem inteira na casa da palavra.

Mas é nela que, de vez em quando, a dor descansa.

Dor que não recebeu o abrigo da palavra corre o risco de virar amargura.

Quanto mais eu mergulho no mistério dos significados, muito mais eu construo casas para abrigar minhas angústias

A palavra é um socorro à alma humana.

Os poetas e os escritores sabem disso.

Uma edificação  literária é um território onde muitas almas encontram descanso para suas inquietações.

Nós procuramos os autores  de nossa preferência porque sabemos que neles encontraremos residências para hospedar nossas tristezas.

ENCONTRAR SUA ALMA ESCONDIDA NA CASA DAS PALAVRAS... NAS ENTRELINHAS...

Confiar minhas pressas e ansiedades.

O coração desejava mas não saboreava o desejo.

Nascer partindo! (Me define)...

Sofrer na juventude é destino inevitável.

Diamante na vitrine brilha muito mais que quando em nossas mãos.

Não quero mais o cansaço dos argumentos...

O vento da simplicidade, finalmente, soprou em mim.

Pediu calma, serenidade e eu resolvi obedecer.

P.S. O livro que tocou meu coração por explicar algumas coisas do passado já adormecido porque resolvido)

#leituradavez


(Pe. Fábio de Melo- Tempo de Esperas)...


3 comentários:

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