quinta-feira, 27 de março de 2014



Contam que um monge vivia sozinho numa ilha.
Uma camponesa atravessava o rio para lhe levar o café matinal.
Certo dia, o monge reclamou:
Por que você demora tanto para chegar com o pão, o leite e o café?
- Os barcos atrasam demais e eu só posso chegar a essa hora.
Por que precisa de barco? Faz uma oração forte com toda fé e atravesse o rio, andando sobre a água.
Desde então, o monge ficou admirado com a pontualidade e perguntou:
- Como é que você consegue chegar tão cedinho de manhã?
Estou fazendo o que o senhor me ensinou.
Fazendo o quê?
O senhor me disse para rezar com confiança e andar sobre a água. É o que estou fazendo.
 O monge ficou boquiaberto. Prometeu fazer o mesmo. No dia seguinte, lá estavam os dois à beira do rio.
A jovem fez o sinal da cruz, rezou com toda concentração e saiu andando leve sobre a água.
O monge logo arregaçou o hábito e meteu-se na água. Em três tempos afundou.
A jovem voltou para socorrê-lo.
- Eu sabia que o senhor ia afundar.
Como? Espantou-se o monge.
Quando vi que o senhor arregaçou o hábito, percebi que não tinha fé porque estava com medo de molhar-se.

3 comentários:

  1. Aqueles que exigem muito de nós, são os que menos fazem. Isso vale para a fé também. Ótima reflexão.
    Abração.

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  2. Muito boa Rosélia.
    Assim é a fé abalada ou a fé de brincadeira.
    Um lindo fim de semana a voce
    Meu terno abraço de paz
    Beijo amiga.

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  3. Olá,Boa noite, Rosélia
    a jovem foi muito perspicaz e sábia...Nem tudo é o que parece..e a fé é uma confiança que nasce do coração.
    Obrigado elo carinhom belos dias,beijos!

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