Publicado em 11 de dezembro de 2008 no http://espiritual-idade.spaces.live.com/
As pessoas são dádivas de Deus para mim. Já vem embrulhadas, algumas lindamente e outras, de modo menos atraente. Algumas foram danificadas no correio, outras, chegam por entrega especial. Algumas estão desarmadas, outas hermeticametne fechadas.
Mas o invólucro não é dádiva e essa é uma importante descoberta. É tão fácil cometer um erro a esse respeito, julgar o conteúdo pela aparência.
Mas o invólucro não é dádiva e essa é uma importante descoberta. É tão fácil cometer um erro a esse respeito, julgar o conteúdo pela aparência.
Mas o invólucro não é dádiva, e essa é uma importante descoberta. É tão fácil cometer um erro a esse respeito, julgar o conteúdo pela aparência.
Às vezes, a dádiva é aberta com facilidade: algumas vezes, é preciso a ajuda de outros.
Talvez porque tenham medo, por já terem sido magoadas antes.
Pode ser que já tenham sido abertas e jogadas fora. Por isso se sentem mais como coisas do que como pessoas humanas.
Talvez porque tenham medo, por já terem sido magoadas antes.
Pode ser que já tenham sido abertas e jogadas fora. Por isso se sentem mais como coisas do que como pessoas humanas.
Sou uma pessoa, como todas as outras, também sou uma dádiva.
Deus encheu-me de bondade que é só minha.
Contudo, às vezes, tenho medo de olhar dentro de meu invólucro. Talvez eu tenha medo de me desapontar.
Talvez eu não confie em meu próprio conteúdo ou pode ser que eu nunca tenha realmente aceito a dádiva que sou.
Todo encontro e partilha de pessoas é uma troca de dádivas.
Minha dádiva sou eu e a sua é você.
Deus encheu-me de bondade que é só minha.
Contudo, às vezes, tenho medo de olhar dentro de meu invólucro. Talvez eu tenha medo de me desapontar.
Talvez eu não confie em meu próprio conteúdo ou pode ser que eu nunca tenha realmente aceito a dádiva que sou.
Todo encontro e partilha de pessoas é uma troca de dádivas.
Minha dádiva sou eu e a sua é você.
Somos dádivas um para o outro.
A chuva cai lá fora...
É neste sentimento que inicio esta
publicação de hoje.
Mesmo não conhecendo o autor deste
texto, me identifico muito com ele, especialmente das partes sublinhadas por
mim.
Hoje estive mais quieta, os
compromissos me deram uma trégua... pude ouvir umas mensagens sobre AMIGOS...
pois queria preparar uma para minha amiga que chegará no sábado... e, como diz
o Pequeno Príncipe: desde hoje já estou na alegria e felicidade da expectativa
da sua chegada...
Ouvindo o CD, encontrei uma descrição
nova sobre o tema e perfeita: amigos são anjos (isso eu penso que sim de
verdade, há muito tempo) "sonsos"... aqui vem o "novo e
perfeito" que acabei de falar... (segundo a mensagem). Isso me tocou
porque senti no coração como é verdadeiro...
São "anjos sonsos" porque
entram de mansinho... no coração da gente... e, quando percebemos, já
"tomaram conta do espaço"... É assim que é!
Que bela "sonseria!" Pena não
sermos todos "sonsos" assim... desta forma "elegante" e
"densa".
Em minha vida tive algumas amigas.
Desde meu tempo de "menina"
tive a Vera, ela se tornou até minha prima (a apresentei a um primo num dos bailes
de formatura da AMAM, isto há quase quarenta anos...). Fomos confidentes e
hoje ainda conservamos um "entendimento de causa" muito grande,
tivemos "base" em nossa união fraterna, foram anos de entrosamento
até sermos adultas. Hoje em dia, ela brinca muito pelo meu modo de ser
diferente dos demais na opinião dela. Nos falamos por telefone há quinze dias e
nos encontraremos por ocasião do Natal. Neste ano, ela viajou até à cidade em
que eu estava para me visitar já que ela estava no mesmo Estado (estava eu nos
meus pais).
Já na Faculdade, tive a Nanci, essa foi
uma jovem sonhadora como eu, em alguns desses sonhos nos realizamos, em outros,
não...
Um amigo a achou pela tele lista e
reatamos a amizade, nos falamos sempre pelo msn e vamos nos encontrar
também por ocasião do Natal, depois de trinta anos...
Aos quarenta anos, depois de uma enorme
"lacuna fraterna", esbarrei com a Iara... que bênção! Ela foi um
pouco minha mãe também. É um presente de Deus em minha vida. Fizemos muitos
Retiros juntas e rezamos outro tanto em sua casa de praia no ES. Inesquecível!
Caminhando com a espiritualidade, mais
um presente de Deus: a Justina veio de mansinho... começou observando
e foi sendo muito acolhedora desde 1998 e sempre que vou por lá, não a deixo de
visitar... ela espera ansiosa as "mensagens" que lhe envio. Nos
identificamos pela fé.
Devo, com carinho filial, realçar o
valor que tiveram todas as minhas tias de sangue, me souberam ouvir com amor de
mãe e sempre estiveram ao meu lado, tanto as falecidas como as que ainda vivem.
Graças sejam dadas a Deus por isso.
Em termos de amizade espiritual, as
Monjas Beneditinas do Mosteiro da Virgem (Petrópolis, RJ) e dos demais que
dependem ainda da Abadia (São Mateus, ES e Guajará-Mirim, RO)
foram verdadeiros anjos de bondade, um precioso Tesouro, elas perseveram na amizade
a mim dispensada com muito ânimo e generosidade.
Enfim, quero nesta noite, agradecer a
Deus, o "dono" da amizade e de todos os meus amigos.
Sem eles, a vida não teria nenhum
colorido, seria para mim, em preto e branco.
Muito obrigada, Senhor.
Gina escreveu:
ResponderExcluirOi, Rosélia!
Obrigada pela parte que me toca (rsrsrs!). Na verdade, os sentimentos não nos são tirados, eles nos pertencem, ficam latentes. Todo mundo tem sua bagagem de momentos felizes e outros nem tanto. Creio que sempre nos compreendemos e isso basta.
Que bom ter amigos!
Bjs.