Dois poemas ressaltando duas fontes de ação das mulheres nas guerras.
Umas considerações que pesquisei para complementar o tema.
Marifeita, considere o que achar melhor para sua iniciativa excelente.
Elas não cabiam nas roupas que antes cabiam,
não enchiam mais a cara de alegria,
os anos se passaram enquanto elas dormiam
e quem elas queriam bem, as esqueciam.
Será que o que elas falaram ninguém ouvia?
Será que o que elas escutaram ninguém dizia?
Elas não vão mais se adaptar...
Elas não tinham mais a cara que elas tiveram,
no espelho, essa cara já não era mais a delas,
e, quando elas se tocaram, acharam estranho,
colocaram a barba de molho...
(deviam ficar atentas, cautelosas, tomar precauções, especialmente em situação de risco e perigo)
Acima, transcrevi uma adaptação da letra da música acima colocando voz às inúmeras mulheres combatentes... na certa, elas não se adaptaram à realidade brutal em que foram submetidas algumas, nem todas foram por livre e espontânea vontade incluídas no serviço militar.
(Aleksandra Kolontai - Embaixadora)
Foi lutadora, embaixadora,
primou pelo socialismo
agrário do populismo,
saiu do seu conformismo,
emancipou-se, evoluiu-se.
Enfrentou vários desafios,
foi a primeira mulher
a ocupar cargos a vencer
o alto escalão do governo,
um verdadeiro inferno.
Comissária do bem-estar social.
um cargo nada banal,
estudou, acreditou, venceu,
às leituras, acedeu,
a vitória veio, afinal!
Estabeleciam os princípios de higiene e também organização nos hospitais.
O ato de cuidar é de extrema sensibilidade,
enfermeiras são princesas do corpo alheio.
Tornam-se responsáveis por cada paciente,
Amor fraterno, higiene, zelo em profusão.
Têm amor pelo serviço, agem com lealdade,
escolhem sua vocação, vão por esse veio.
Agem, rezam, cuidam, são a Deus temente,
Enfermeiras são afeição pura em ebulição..
Pacientes guerreiros imploram pelo auxílio,
em seu olhar, pedido suplicante de socorro.
Um segurar nas mãos, afeto bom, um idílio
seguro, ressoa em seu coração: já não morro!
(Enfermeiras - Cruz Vermelha)
Particularmente, o papel solidário das equipes de enfermagem teve preponderância, por isso o escolho para ressaltar também.
Abaixo, coloco algumas notas sobre o panorama das primeiras mulheres a lutarem em prol da negociação de paz nas grandes guerras mundiais.
Estamos vivendo inúmeras guerras espalhadas pelo mundo.
Mulheres já não são mais somente mães a cuidar do lar, foram relegadas a um só papel tradicional, são participantes ativas das guerras de diversas maneiras.
Elas estão ocupando cargos relevantes nos conflitos.
Por outro lado, pagam alto preço como o da violência sexual sofrida, deslocamentos forçados.
São parte preponderante nos comitês de ajuda aos soldados combatentes, o lado materno e sensível feminino floresce nos cuidados necessários matriciais. Enviam roupas, medicamentos, cartas.
Por outro lado, funcionam como correspondentes de guerra, espiãs, sabotadoras, assumem o front doméstico e à frente das batalhas.
Com os homens fora de casa, ocuparam vagas na indústria, na agricultura, no apoio ao serviço militar, sendo enfermeiras e motoristas das ambulâncias. Trabalharam também em fábrica de munições, sujeitas a periculosidade excessiva, tido como essencial para a continuidade das guerras.
Quero destacar a primeira mulher brasileira a se alistar para uma guerra. Ela se chamava Maria Quitéria, soldado Medeiros, alistou-se como homem, cortou o cabelo, se travestiu para poder participar da Guerra da independência do Brasil em 1822 a 1823.
Mulher baiana, apaixonada pela luta e pela liberdade, não pode se adaptar ao conformismo, à passividade, foi, literalmente, à luta.
Seu esforço foi reconhecido em 1823 e recebeu a honra da farda feminina devido ao seu ânimo e generosidade em prol da independência. Em 1996, foi nomeada patronesse do quadro dos oficiais do Exército Brasileiro.
Joana D'Arc, exemplo marcante da participação feminina em guerras.
Nancy Wake, o Rato branco, é uma das mais famosas mulheres da Segunda Guerra Mundial. Ajudou a salvar a vida de milhares de soldados, liderou a Resistência Francesa contra a ocupação nazista na década de 1940.
Maria Bochkareva foi uma camponesa russa que se tornou famosa por liderar o Batalhão da Morte Feminino durante a primeira Guerra Mundial. Foi ativista britânica. Lutou conta o sufrágio feminino no Reino Unido.
COMO SERÃO AS GUERRAS FUTURAS COMANDADAS POR IA OU POR DRONES?
Ontem tentei caminhar, o dia estava lindo no outono de céu azul, mas me senti fraca e voltei só de um quarteirão mesmo.
Uma pauta para eu saber se é manha ou doença é eu não querer caminhar e ler e escrever. Pois bem, nestes últimos dias não quis os dois, ou melhor, quis, mas não conseguia.
Aqui em meu Estado, temos epidemia de 4 vírus. H1n1 (Influenza), Dengue, Oropouche, Covid.
Sou vacinada para tudo e agradeço a Deus por ter tomado todas as vacinas. Evita Internação e gravidade.
Até meu padrinho pegou a tal virose, com seus quase 91, está ótimo e até melhor do que eu, sem tosse em nenhum dia.
Uma semana deitada, há três dias já me transferi ao sofá da sala.
Já consigo ver televisão e algo no WhatsApp com amigos.
Tive ajuda da vizinha, não me faltou sopa, caldo, tudo bem quentinho. Quem tem vizinhos não morre pagão...
Cuidem-se bem, o mundo anda cheio de vírus. Eu ontem, desci de máscara...
Obrigada pelos bons votos que meus amigos me desejaram via e-mail. Muito bom ter carinho para recuperar energia.
Deus abençoe a todos!
Nota pessoal: antivirótico natural eu uso inhame (cozido) com laranja batido no liquidificador. Xarope caseiro eu faço com agrião e mel.
Muito chá de melissa (o melhor calmante natural), erva-doce...
Para amolecer coração empedernido, haja serotonina deliciosa.
Dona Mariquinha estava se sentindo fraquinha, sua vizinha veio logo com um bolinho de fubá e um cafezinho bem quentinho.
Dona virose se enraiveceu, queria ficar mais e mais e aquela chata lhe estava fortalecendo com canja e tudo o mais?
-Que mulher sem noção! Resmungava ela.
Teria que ir embora, já tinha se instalado seis dias, estava gostando de deixar dona Mariquinha de cama e, agora, ela está se levantando com mais vigor.
-Vou-me embora para o fundo do mar. Lá veio ela com um bom café a me espantar.
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É meu desejo que as viroses possam ser combatidas para o bem-estar da humanidade que está sujeita a tudo nos tempos atuais.
Vacinem-se!
Ainda em convalescência estou. Ainda bem que não perco o apetite, mesmo comendo menos e escolhendo um pouco o que possa apetecer.
Tenho só um pouquinho de tonteira esparsada e lombalgia, febre não.
Uma curta história fictícia, ambientada em um mundo de fantasias, dramas pessoais e espetáculos controversos, cujo conteúdo inclui pelo menos uma situação surreal que abre portas para a livre interpretação e a brincadeira criativa.
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Uma companhia circense se instalou em sua cidade, foi logo programando sua ida com suas amigas.
Chegada a ocasião, viveu desde as vésperas uma expectativa gigante, fazia tempo grande que não ia a um circo renomado.
Chegou o grande dia e se arrumou com ânimo para o espetáculo que sabia ira assistir no internacional circo.
Na hora combinada, os amigos chegaram ao seu edifício e foram juntos.
Quando lá chegaram, após estacionar o carro, não imaginaram que não haveria luz no local, deu um pouco de assombro entrarem num pátio tão escuro e o jeito foi se arranjarem com a lanterna do celular.
Assim que alcançaram a entrada, compraram os bilhetes no melhor lugar para estarem bem à frente do palco e não perderem um só momento. De tanta ansiedade, nem olharam para a carrocinha da pipoca.
As luzes continuavam apagadas, a voz do apresentador era estranha, muito tenebrosa, anunciou um grupo de dançarinos que espirravam algo de horripilante odor na plateia, assustou bastante aos quatro amigos. Em seguida, um grupo de homens mascarados chegaram ao assento deles e os agarraram , subitamente, para serem cobaias de uma cena. Ensacaram-nos com algo que os sufocaram e a negritude era assustadora. De repente, foram jogados numa jaula com cheiro a feno mofado. Eles suavam frio, os pelos do corpo se arrepiavam. Tiveram uma crise de pânico medonha.
Todos gargalhavam na plateia, davam urros de tantos risos e eles não sabiam onde estavam nem o que os faziam rir tão alto e descompassadamente.
O barulho do globo da morte era horripilante, perceberam que estavam no final do espetáculo pelo ruído aterrorizante das motos em movimento, dava muito medo. Parecia tão perto deles. O chão tremia, uau!
Em meio aos aplausos da plateia, eles sentiram uma dormência horrível, mãos os soltavam rapidamente, ouviam um carro com seu motor muito próximo a eles. Como estavam amordaçados, não podiam gritar sequer.
Mãos a balançavam, levemente no início, depois forte e mais forte, compassadamente.
Foi aí que Mônica, a mais ansiosa pelo espetáculo, foi despertando e sentindo um pouco de claridade ao seu redor, percebeu que estava em seu próprio quarto sendo acordada pela mãe, havia tido um tremendo pesadelo.
Ufa! Desistiu de ir ao circo, vai que foi uma premunição do que poderia passar por lá e os saltimbancos os raptassem de verdade...
Uma paisagem simples e bonita tenho em frente de onde estou a escrever num final de semana de boas expectativas e paz na alma.
Minha varanda infiltrada com raios de sol no Outono bonito de céu azul, sem calor excessivo, me mostra exatamente que estou só aqui, recordo do tempo onde eu era acompanhada noutra varanda... tudo acabou...
Eu sorria espontaneamente, era feliz.
Agora, tenho outra sacada, também com algumas flores num dos cantinhos e os pássaros já não vêm mais me visitar na frequência como outrora, os bem-te-vi e meu bem-te-vi sumiram de mim, mas tenho poesia da mesma forma, nuances de verde, amarelo bordeando a espada de São Jorge, o roxinho de outra plantinha linda, elas me restauram mente e coração pouco a pouco...
Meu balcão é poema vivo e me transporta à minha realidade aqui em busca de momentos ternos que sempre Deus me proporciona.
Coloquei uns panos de cozinha a quarar no solzinho... recordação de velhos tempos de quintal grande onde o anil tinha primazia de rei.
Não sei se ainda existe o antigo anil que tem significado afetivo para minha infância de contemplativa que sempre fui e olhava curiosa tudo ao meu redor, visto que têm outros produtos modernos clareadores.
Só sei que, lendo uma grande amiga, irmã de alma, nasceu esse post numa tardinha de sábado, véspera de um domingo onde estarei com amigas passeando por lugares rodeados de natureza bela e mar a fechar o dia que promete emoções múltiplas em amizades reais de bom tom.
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
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