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sábado, 31 de janeiro de 2015
Gerenciar Pensamentos e Emoções
- Duvidar de tudo que não promove a vida.
- Criar a passividade do eu.
-Determinar, dar um choque de lucidez na emoção.
Treinando a emoção para ser feliz- Augusto Cury
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Ser Poeta da Vida - Anne Lieri
Sábio não é o que não erra nunca, mas o que usa seus erros para crescer.
Os poetas da vida sempre transformam os mais amargos dramas nas mais belas poesias.
Aproveitando o tema, coloco minhas considerações pessoais sobre o livro maravilhoso da querida escritora Anne Lieri...
Aventuras da Menina Voadora
Coloco aqui alguns pequenos trechinhos da obra que muito gostei:
- A tristeza paralisa, não sabia?
- Não.
- Quando ficamos tristes e depois mais tristes, acabamos mais tristes ainda e não reagimos e podemos ficar como eles: paralisados. Não acham graça em nada, não sentem nada, não se importam com nada... É assim que a tristeza acaba com a gente.
... Como escapou da angústia?
- Não cheguei a esse ponto porque sou eu que cuido de todos aqui,entendeu?
NÃO POSSO ME DEIXAR ABATER, mas confesso que já não aguento mais!
NÃO POSSO ME DEIXAR ABATER, mas confesso que já não aguento mais!
- Às vezes, o errado é o certo.
- Como assim? Pensei que o errado fosse o errado e o certo fosse o certo.
- É verdade, Cartuchinho! Só que às vezes o errado é o certo.
-Pense em criança!
- Risada, algodão doce...
- Música e poesia...
- Circo e palhaços.
- Marmelada, coisas doces...
- Pular corda, brincar com os amigos...
Voar como os passarinhos.
- Dançar na rua, tomar chuva.
- Cachorros e gatos, bicicletas.
- Flores,e livros, céu azul.
- Fadas!
... Percebeu que, muito mais do que palavras mágicas, foi o AMOR e a UNIÃO deles que transformaram a tristeza em alegria.
- Todos nós podemos tornar tudo escuro ao nosso redor ou clarear, quando queremos. Basta acreditar.
... O dia estava quente, o céu claro e os passarinhos voando em volta dela, como sempre acontecia quando a amenina voadora chegava. Ela conversava com todos, agradecia os abraços e cainhos, perguntava de suas famílias e coisas importantes como a saúde de cada um, se estavam se alimentando bem e se ninguém os estava aprisionando. A menina não suportava gaiolas.
..."E as duas começaram a pensar em COISAS BOAS: festa, joaninhas, amizade, beijo, fadas, flores, animais, doces, céu, estrelas, cantigas e uma infinidade de coisas! Ficaram envoltas numa nuvem de bons fluídos e uma chuva de estrelinhas coloridas tomou conta de todo jardim."
O livro tem muita mensagem profunda mesmo sendo uma obra infantil... muito interessante!
"Mas a curiosidade era seu ponto fraco...
Nem sempre a curiosidade é algo positivo mas, geralmente, é ela que nos faz pesquisar o que não sabemos e aprender."
"Mas a curiosidade era seu ponto fraco...
Nem sempre a curiosidade é algo positivo mas, geralmente, é ela que nos faz pesquisar o que não sabemos e aprender."
Uma outra curiosidade é que a autora homenageia suas amigas (Chica, Verena, Bia, Renata, Norma, Lúcia, Carminha, Ana...), filhas delas (Laurinha da Renata) e netinhos (Gui, Neno da Chica, Pedrinho da Amara...)... Achei vários nomes conhecidos no livro...
Um show de criatividade!
ou
http://menina-voadora.blogspot.com.br/
Fechando com chave de ouro o mês de Janeiro, creio eu...
Ainda dizendo um Feliz 2015 a todos!
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Navegando nas Águas da Emoção
Ansiedade... irritabilidade... déficit de concentração... cefaleia (dor de cabeça)... fadiga excessiva... opressão no peito... alteração do sono... hiperprodução de pensamentos...
Mundo moderno: fábrica de stress e ansiedade...
Vivemos o cárcere da emoção...
Fazemos duma barata um dinossauro...
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Somos Muito mais do que Vencedores
Somos vencedores de um grande concurso pela VIDA
Milhões de espermatozoides... um óvulo a ser fecundado...
Se tivéssemos sido derrotados... não teríamos os amigos que temos... nem veríamos o sol que brilha no céu...
A luta foi mais árdua do que superar um câncer... um enfarto... uma crise familiar... uma crise financeira...
A nossa vida é um Oscar conquistado...
Jamais se sinta inferior a qualquer pessoa!
Você agradece ao Doador da vida, não reclamando dos obstáculos... não olhando para trás... não ficando inerte diante dos problemas...
(Treinando a emoção para ser feliz- Augusto Cury)
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Poder x Poder
Gostamos de ser estrelas no meio da multidão.
Que o mundo gravite em torno de nós...
Uma grande qualidade é ser especial por dentro mas comum por fora... ainda que famoso...
domingo, 25 de janeiro de 2015
Deus é Simples
Amamos os grandes eventos, mas Deus ama as coisas singelas.
É preciso enxergar as coisas pequenas para encontrar aquele que é Grande...
sábado, 24 de janeiro de 2015
Anti Individualismo
Quando uma pessoa sofre ao seu lado, você se comove...
As dores e as necessidades dos outros mexem com as suas raízes...
Você é um anti individualista...
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Sensibilidade de Cristo
Cristo foi o Mestre da Sensibilidade
Olhava para o céu e fazia poesia sobre as estrelas...
Contemplava e admirava as flores dos campos...
Os lírios cativavam seus olhos...
As aves dos céus o inspiravam...
O canto dos pardais soava como uma música aos seus ouvidos...
O comportamento das ovelhas e o movimento dos pastores não passavam desapercebidos para este poeta da vida.
O Mestre da Sensibilidade- Augusto Cury
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Sensibilidade e Hipersensibilidade
Você é um (a) educador (a) brilhante...
Percebe o mundo diferente das maiorias das pessoas...
Contempla os pequenos detalhes da vida...
Capta os sentimentos mais ocultos das pessoas que o (a) rodeiam...
O sorriso de uma criança a encanta, até as folhas revoando ao léu a inspiram...
Gosta de extrair lições das dificuldades que atravessa...
A vida não é um espetácul,o mas um show de emoções...
O Mestre da Sensibilidade- Augusto Cury
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Gratidão a Deus
Entoar um hino de louvor e gratidão a Deus pelo Seu “amor em excesso” que se revela no cotidiano da vida;
- ter sempre presente na memória que fomos criados para viver em relação de amor e
solidariedade com todos.
(Pe. Adroaldo Palaoro, SJ)
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Questionamentos?
Questionamento sobre:
Viver num aposento de lágrimas ...
Ser obediente como um cadáver...
Como é ser Soldado de Cristo para você?
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Discernimento
Transformar... dar asas ao nosso pássaro interior... não opõe
céus e terra...
A matéria e o espírito são feitos para se unirem...
Espiritualidade não dualista...
O homem não está esmagado pela Graça.
O Outro é Importante
Toda vez que você tiver oportunidade de saudar, com sincera alegria, o bem e o progresso acontecido ao outro, por certo, estará atraindo para si a oportunidade do pensamento divino em seu favor.
É o retorno do bem que você desejou, sem outra intenção, a não ser a felicidade do seu semelhante que, tal como você, tem o direito de sonhar, de querer, de lutar e conquistar as coisas que lhe possam trazer mais conforto e bem-estar."
sábado, 17 de janeiro de 2015
Um Rei 'Miserável' (V)
Ainda
arriscaram a fazer uma última observação: -"Sabemos o quanto és
bom e que vais até as últimas consequências para resgatar quem Tu amas, mas
poderão confundir-Te com um miserável, com um mendigo, com um criminoso, com um
salteador.
Poderão
desprezar-te, humilhar-Te, prender-te e atentar contra a tua vida. Talvez Te
chamem de louco e de herético, apesar de esconderes todos os tesouros da
sabedoria."
O rei
fitou-lhes e disse; -"Eu sei tudo o que pode me acontecer, mas
lhes dou uma ordem: ainda que me firam, me maltratem, me considerem o mais vil
dos homens, arranquem-me as lágrimas e a vida, nunca intervenham. Quero mapear
os meandros da alma do homem, quero compreendê-lo de maneira completa e atrair
a mim todos os que puder. Espero que vocês entendam, preciso ir."
Não
entenderam.
Apesar de
refrescarem-se diariamente com seu Amor, não compreendiam a dimensão da sua
Fonte. Comovidos, dele se despediram.
Solitário,
o rei saiu de madrugada.
Fez uma
longa jornada.
Então,
penetrou sorrateiramente no seio da humanidade.
Nos
primeiros tempos analisou a dor, as angústias, as inseguranças, as
fragilidades, a incapacidade de perdoar, de superar a ira, de transcender a
inveja, de se alegrar, de amar.
Depois de longo
período do anonimato, começou a revelar sua inteligência e amabilidade.
Por onde
quer que transmitisse, o rei maltrapilho deixava atônitos os homens, espantados
com suas respostas e com seus gestos, perguntavam: -"Quem é este
homem misterioso que tem mãos grossas do trabalho e se esconde atrás de vestes
tão simples."
Sociável,
o rei entrava na casa de todos as pessoas.
Entrava
na casa dos miseráveis e os consolava.
Aos
desprezados, gastava horas falando-lhes sobre o milagre da vida.
Atava as
feridas dos moribundos. Chorava as lágrimas dos pais que perdiam seus filhos.
Satisfazia-se
com o contentamento dos seus amigos.
Gostava
de participar de festas.
Almoçava
e jantava na casa de todas as pessoas.
Era tão
gentil e sociável que tinha coragem de se convidar para jantar.
Todos
queriam ser seus amigos.
Alguns,
querendo protegê-lo, afastavam-no da multidão.
Mas Ele
furava o esquema e abria continuamente a agenda da sua emoção.
Queria
ser amado e não temido.
Por isso,
não revelava claramente sua identidade.
Gostava
de esconder sua grandeza, procurava o Amor despretensioso.
Alguns
colocaram-no nos céus, outros inclinavam o peito sobre Ele e achavam-no tão
simples e humano.
Suas palavras ardiam no coração e ensinavam às pessoas a SE AMAREM E A
SE RESPEITAREM."
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Um Rei 'Miserável' (IV)
Ainda
arriscaram a fazer uma última observação: -"Sabemos o quanto és
bom e que vais até as últimas consequências para resgatar quem Tu amas, mas
poderão confundir-Te com um miserável, com um mendigo, com um criminoso, com um
salteador.
Poderão
desprezar-te, humilhar-Te, prender-te e atentar contra a tua vida. Talvez Te
chamem de louco e de herético, apesar de esconderes todos os tesouros da
sabedoria."
O rei
fitou-lhes e disse; -"Eu sei tudo o que pode me acontecer, mas
lhes dou uma ordem: ainda que me firam, me maltratem, me considerem o mais vil
dos homens, arranquem-me as lágrimas e a vida, nunca intervenham. Quero mapear
os meandros da alma do homem, quero compreendê-lo de maneira completa e atrair
a mim todos os que puder. Espero que vocês entendam, preciso ir."
Não
entenderam.
Apesar de
refrescarem-se diariamente com seu Amor, não compreendiam a dimensão da sua
Fonte. Comovidos, dele se despediram.
Solitário,
o rei saiu de madrugada.
Fez uma
longa jornada.
Então,
penetrou sorrateiramente no seio da humanidade.
Nos
primeiros tempos analisou a dor, as angústias, as inseguranças, as
fragilidades, a incapacidade de perdoar, de superar a ira, de transcender a
inveja, de se alegrar, de amar.
Depois de longo
período do anonimato, começou a revelar sua inteligência e amabilidade.
Por onde
quer que transmitisse, o rei maltrapilho deixava atônitos os homens, espantados
com suas respostas e com seus gestos, perguntavam: -"Quem é este
homem misterioso que tem mãos grossas do trabalho e se esconde atrás de vestes
tão simples."
Sociável,
o rei entrava na casa de todos as pessoas.
Entrava
na casa dos miseráveis e os consolava.
Aos
desprezados, gastava horas falando-lhes sobre o milagre da vida.
Atava as
feridas dos moribundos. Chorava as lágrimas dos pais que perdiam seus filhos.
Satisfazia-se
com o contentamento dos seus amigos.
Gostava
de participar de festas.
Almoçava
e jantava na casa de todas as pessoas.
Era tão
gentil e sociável que tinha coragem de se convidar para jantar.
Todos
queriam ser seus amigos.
Alguns,
querendo protegê-lo, afastavam-no da multidão.
Mas Ele
furava o esquema e abria continuamente a agenda da sua emoção.
Queria
ser amado e não temido.
Por isso,
não revelava claramente sua identidade.
Gostava
de esconder sua grandeza, procurava o Amor despretensioso.
Alguns
colocaram-no nos céus, outros inclinavam o peito sobre Ele e achavam-no tão
simples e humano.
Suas palavras ardiam no coração e ensinavam às pessoas a SE AMAREM E A
SE RESPEITAREM.
(Continua...)
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Um Rei 'Miserável' (III)
Ainda
arriscaram a fazer uma última observação: -"Sabemos o quanto és
bom e que vais até as últimas consequências para resgatar quem Tu amas, mas
poderão confundir-Te com um miserável, com um mendigo, com um criminoso, com um
salteador.
Poderão
desprezar-te, humilhar-Te, prender-te e atentar contra a tua vida. Talvez Te
chamem de louco e de herético, apesar de esconderes todos os tesouros da
sabedoria."
O rei
fitou-lhes e disse; -"Eu sei tudo o que pode me acontecer, mas
lhes dou uma ordem: ainda que me firam, me maltratem, me considerem o mais vil
dos homens, arranquem-me as lágrimas e a vida, nunca intervenham. Quero mapear
os meandros da alma do homem, quero compreendê-lo de maneira completa e atrair
a mim todos os que puder. Espero que vocês entendam, preciso ir."
Não
entenderam.
Apesar de
refrescarem-se diariamente com seu Amor, não compreendiam a dimensão da sua
Fonte. Comovidos, dele se despediram.
Solitário,
o rei saiu de madrugada.
Fez uma
longa jornada.
Então,
penetrou sorrateiramente no seio da humanidade.
Nos
primeiros tempos analisou a dor, as angústias, as inseguranças, as
fragilidades, a incapacidade de perdoar, de superar a ira, de transcender a
inveja, de se alegrar, de amar.
Depois de longo
período do anonimato, começou a revelar sua inteligência e amabilidade.
Por onde
quer que transmitisse, o rei maltrapilho deixava atônitos os homens, espantados
com suas respostas e com seus gestos, perguntavam: -"Quem é este
homem misterioso que tem mãos grossas do trabalho e se esconde atrás de vestes
tão simples."
Sociável,
o rei entrava na casa de todos as pessoas.
Entrava
na casa dos miseráveis e os consolava.
Aos
desprezados, gastava horas falando-lhes sobre o milagre da vida.
Atava as
feridas dos moribundos. Chorava as lágrimas dos pais que perdiam seus filhos.
Satisfazia-se
com o contentamento dos seus amigos.
Gostava
de participar de festas.
Almoçava
e jantava na casa de todas as pessoas.
Era tão
gentil e sociável que tinha coragem de se convidar para jantar.
Todos
queriam ser seus amigos.
Alguns,
querendo protegê-lo, afastavam-no da multidão.
Mas Ele
furava o esquema e abria continuamente a agenda da sua emoção.
Queria
ser amado e não temido.
Por isso,
não revelava claramente sua identidade.
Gostava
de esconder sua grandeza, procurava o Amor despretensioso.
Alguns
colocaram-no nos céus, outros inclinavam o peito sobre Ele e achavam-no tão
simples e humano.
Suas palavras ardiam no coração e ensinavam às pessoas a SE AMAREM E A
SE RESPEITAREM.
(Continua...)
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Um Rei 'Miserável' (II)
Os mais íntimos fizeram uma reunião e
perguntaram-lhe: - "Por que
estás tão tristes."
E ele disse: -
"Como posso me alegrar tendo consciência de que a dor fez morada nos
humildes das minhas terras".
Quero saber o que se passa nos becos de suas vidas,
nos recônditos de suas emoções
Disseram-lhe: - "Sabemos que Tu amas MUITO os homens do povo, mas Tu tens todas as
notícias sobre cada um deles e, além disso, eles são arrogantes e erram
diariamente.
- "O Amor que sinto por
eles não me faz descansar. Eu sei o que eles sentem, e tudo o que tenho feito
não consegue despertá-los."
Disse o sábio e afetivo rei. E completou:
- "Quero sentir a
dor de cada miserável."
Receosos, perguntaram-lhe: "Como poderás fazer isto".
Para espanto dos seus íntimos, disse o rei sem
titubear: "- Abandonarei meu
palácio e me tornarei como uma longa caminhada e sem que eles percebam
penetrarei nas suas alegrias e chorarei com as suas lágrimas."
Indagaram: - "Grandioso rei, Tu deixarás teus milhões de súditos, tua glória
marcescível e todo o conforto que toda a tua grandeza te proporciona.
Ele reafirmou: -"Sim. Nada me satisfaz se não souber como aliviar a miséria
do meu povo.
Perturbados, perguntaram:
"- Quantas legiões
de exércitos queres que te acompanhe".
- Nenhuma, irei só, disse o rei.
"- Mas não é
lógico", retrucaram.
- "Eu sei, O AMOR NUNCA É LÓGICO",
afirmou.
(Continua...)
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Um Rei 'Miserável' (I)
Havia um grande rei numa terra muito distante.
Muito poderoso do que já se teve
notícia.
Seus territórios eram imensos.
Seu poder superava o sonho de todos os
poderosos.
Seu exército tinha milhares de oficiais
e hostes incontáveis de soldados.
Era grande em poder e imensurável em
sabedoria.
Os pensadores prostravam-se aos seus
pés e bebiam da sua inteligência.
Sua eloquência beirava ao
inacreditável.
Todos os oradores do mundo ficavam
perplexos ao ouvi-lo.
Suas palavras soavam como notas
musicais que resgatavam o ânimo e reanimavam o espírito.
Sua bondade era bela como a mais
agradável melodia.
Tinha milhares de serviçais, mas dava
atenção a todos como se eles fossem reis.
Tinha milhões de súditos, mas tratava
cada um deles como aos seus mais graduados oficiais.
Os pequenos do seu reino eram honrados
como sábios.
Diferente de todos os poderosos do
mundo, almejava ao coração dos seus súditos e não a servidão.
Por isso, era profundamente amado.
Por onde ele passava, ele era
aplaudido.
Tinha milhares de músicas espalhadas
pelos seus palácios. Todos de prontidão para agradecê-lo pela sua generosidade,
todos a postos para louvá-lo.
O rei era tão rico e tão bondoso que
não cobrava imposto do seu povo, ao contrário, frequentemente a supria com
abundância de alimentos.
Sua amabilidade chegava ao impensável,
ele dava plena liberdade aos milhões de súditos que o serviam em seus palácios
e a todos os homens do seu povo para servi-lo ou abandoná-lo.
Nos seus imensos palácios não havia
problema.
Os seus oficiais, ministros, exércitos
e serviçais desfrutavam de plena fartura.
Mas os homens desprezaram o caminho da
sabedoria, esmagavam a solidariedade, pisaram no Amor, trucidaram o respeito
mútuo e golpearam a liberdade.
A liberdade e a miséria brotaram
naqueles solos.
O rei entristeceu-se profundamente,
pois os amava como se eles fossem a continuação do seu ser.
Enviou inúmeros sábios para lhes
corrigir as veredas, mas eles pareciam incorrigíveis.
Todos que assistiam o grande rei
perceberam seu abatimento.
Estavam preocupados, pois isso nunca
tinha acontecido.
Seus ministros chamaram os cantores que
lhe fizeram grandes recitais, mas nada o animava.
Seus sábios reuniram-se para elogiar
sua espetacular inteligência, mas nenhum elogio o satisfazia.
Seus oficiais reuniram-se para falar da
sua grandeza, mas nenhuma hora trazia-lhe alento.
Houve angústia em todo seu reino pela
tristeza do rei.
Eles o amavam profundamente, mas não
sabiam como acender as chamas da sua alegria.
(Continua...)
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
domingo, 11 de janeiro de 2015
Jesus, Uma Pessoa Saudável (II)
- Rompia todo cárcere intelectual. Era
flexível, solidário e compreensível.
- Brilhava no seu raciocínio, pois
abria as janelas da sua memória e pensava em todas as possibilidades.
- Contemplava o belo nos pequenos
eventos da vida.
- Não gravitava em torno da fama e
jamais perdia o contato com as coisas simples. Não havia nele sombra de tédio,
rotina, mesmice e angústia existencial.
- Era sociável, agradável, relaxante. Estar
ao seu lado era uma aventura contagiante e estimulante.
- Vivia a arte da autenticidade.
- Sabia compartilhar seus sentimentos e
falar de si mesmo.
- Vivia a arte da motivação. Conseguia
erguer os olhos e ver as flores antes que as sementes tivessem brotado, antes
do cair das primeiras chuvas.
- Não esperava muito das pessoas que o
rodeavam, nem das mais íntimas, embora se doasse intensamente por elas.
-Tinha enorme paciência para ensinar e
não vivia em função dos erros dos seus discípulos.
- Nunca desistia de ninguém, embora as
pessoas pudessem desistir dele.
- Tinha enorme capacidade para
encorajá-las, ainda que fosse com um olhar. Usava os seus erros como adubo da
maturidade e não como objeto de punição.
- Sabia estimular as suas inteligências
e conduzi-las a pensar em outras possibilidades.
- Conseguia ouvir o que as palavras não
diziam e ver o que as imagens não revelavam.
- A ninguém considerava seu inimigo,
embora alguns o considerassem uma ameaça para a sociedade.
- Conseguia amar com um amor in
condicional, um amor que ultrapassava a lógica do retorno.
O Mestre da Sensibilidade- (Augusto Cury)
sábado, 10 de janeiro de 2015
Jesus, Uma Pessoa Saudável (I)
- Protegia sua emoção diante os focos
de tensão.
-Filtrava os estímulos estressantes.
-Não fazia da sua memória uma lata de
lixo das misérias existenciais.
-Não gritava em torno das ofensas e
rejeições sociais.
-Pensava antes de agir.
-Era convicto no que pensava e gentil
na maneira de expor seus pensamentos.
- Transferia a responsabilidade de crer
nas suas palavras e segui-lo aos próprios ouvintes.
-Vivia a arte do perdão. Podia retomar
o diálogo a qualquer momento com as pessoas que o frustravam.
- Era um investidor em sabedoria diante
dos invernos da vida. Fazia das suas dores uma poesia.
- Não fugia dos seus sofrimentos, mas
os enfrentava com lucidez e dignidade.
- Quanto mais sofria, mais alto
sonhava.
- Não reclamava nem murmurava.
Supervalorizava o que tinha, e não o que não tinha.
- Gerenciava com liberdade seus
pensamentos. A ideias negativas não ditavam ordem em sua mente.
- Era um agente modificador da sua
história, e não vítima dela.
- Não sofria por antecipação.
-Rompia todo cárcere intelectual. Era
flexível, solidário e compreensível.
O Mestre da Sensibilidade- (Augusto Cury)
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Obrigada por Minha Vida, Senhor
Senhor,
Agora que chego a essa altura da vida, quero entrar em vossa
Presença e entregar-me de novo a Vós. Durante as últimas décadas, Vós guiastes
e, aos poucos, me conduzistes a uma fé madura, a uma nova confiança em meus
dons e a um amadurecimento espiritual.
Ao longo do caminho, lutei com muitas
coisas, tentando encontrar meu lugar na família, tentando encontrar meu lugar
entre os colegas, tentando encontrar meu lugar como vossa ministra.
Foi uma
longa jornada com muitas alegrias e muitas dores, com muitas dúvidas e muitas
esperanças, com muitos momentos de solidão e muitos momentos de bonita amizade.
Agora, venho Vos pedir de novo que me guieis sempre mais perto dos que me são
confiados. Precisamente porque precisam de um lugar seguro, boa saúde e bons
amigos, sou livre para escolher-Vos novamente como meu Pastor e meu Guia.
Ajudai-me a ser vulnerável num mundo tão preocupado com o
poder.
Ajudai-me a ser simples num ambiente a perdoar numa sociedade em que a
vingança e a realização criaram tanta dor.
Ajudai-me a ser pobre de espírito
num meio que deseja tanta riqueza e espera tanto sucesso.
Quando entro na minha
melhor idade venho a Vos com um coração aberto, pedindo-Vos que eu possa
confiar nos dons que me destes e ter a coragem de assumir riscos em vosso
serviço.
Não sei onde estarei daqui a uns anos.
Não sei da estrada à minha frente,
mas sei que estás comigo para me guiar e que, por onde quer que me conduziras,
menos por onde eu preferia ir,
Vós me levareis para mais perto do meu verdadeiro
eu.
Obrigado, Senhor, por minha vida, minha vocação e esperança que plantastes
em meu coração.
Amém.