Felicidade

Vou postar primeiro a maior felicidade da semana:
Meu filho do meio vem, quase que diariamente, trazer-me algo como pães, biscoitos ou uma gostosura que sabe que gosto... comidinhas diferentes... resolver comigo negócios de família...
Meu filho mais velho veio ver-me numa noite anterior e me fez sentar no sofá, colocou a sua mão em meu ombro e me disse, depois de uma longa conversa de família a meu favor:
-Mãe, eu te amo (no abraço final)...

Por telefone, o denguinho da vó me diz:

-Eu me lembro de você quando vou no Shopping, vovó...

-Eu queria que você viesse aqui...

-No jogo eu ganhei poder... eu tenho esse poder de jogar e conversar com você... rs...

-Eu choro de saudade de você, meu benzinho... digo-lhe eu e ele retruca: -Eu também!!! 

-Queria ter uma asa bem grande pra voar praí...

Tem felicidade maior?
Não creio!

Janela para o céu

Daqui, li muitos livros...  sentada nesta cadeira... com muito silêncio ao redor de mim...

É de Saint Exupery a famosa frase:
Se você quer construir um navio, ensine às pessoas o anseio pelo mar.
Há no anseio uma força que nos capacita a lidar de modo bem concreto com as utopias.
O anseio levou os homens da Idade Média a construir alto.
 Essa arquitetura viveu do anseio.
A música do o anseio.
 Ela abre uma janela para o céu.
Toda arte é, em última análise, um vislumbre da eternidade, do ainda não visto, expressão do anseio pelo totalmente diverso.
O anseio tem a força de romper o concreto, de quebrar a couraça que construímos à nossa volta por ser imprevisíveis em relação ao outro mundo.
O anseio abre nosso mundo estreito.
Mantém aberto o horizonte sobre nós.
 Ele não se fecha aos fatos horríveis da vida.
 Ela nos põe na trilha da esperança que nos faz encarar a realidade sem desespero.

(Extraído do livro Felicidade de Anselm Grün)