sábado, 23 de março de 2013

O que Posso Fazer?





O que posso fazer quando o bastante é bastante?
Uma vez de acordo com os contos do chassidismo, o rabino Israel reuniu os discípulos com o cachimbo na mão.
Era uma boa hora de fazer uma pergunta:
- Fale-nos, caro rabino, eles disseram.
- Como deveríamos servir a Deus?
O rabino ficou surpreso com a pergunta, mas começou a contar-lhe esta história:
Havia dois amigos e ambos foram acusados de um crime diante do rei. Considerando que os amava, o rei quis lhes mostrar clemência. Não podia absorvê-los, porque nem sequer a palavra do rei podia prevalecer sobre um alei. Assim, ele deu este veredito:
Uma corda seria esticada sobre um precipício e os dois acusados deveriam caminhar nela, um depois do outro, E quem chegasse do outro lado seria concedida sua vida.
Foi feito conforme o rei ordenou e o primeiro dos amigos atravessou em segurança.
O outro, ainda parado no mesmo lugar, gritou por ele:
- Diga, meu amigo, como você consegue cruzar esse precipício terrível nessa corda fina e instável?
O primeiro dos dois prisioneiros respondeu:
- Só sei que sempre que me sentia tombando para um lado... Eu me inclinava para o outro...
Por que não posso simplesmente parar e me afastar de tudo?
Certa vez, o abade Antônio foi visitar o abade Amon em Monte Nitua. Quando eles se encontraram, o abade Amon disse:
- Por suas orações, o número dos irmãos aumenta… Agora, alguns deles querem construir mais celas onde possam viver em paz. O quão longe daqui você pensa que deveríamos construir essas celas?
O abade Antônio disse:
- Bem, primeiro, permita-me comer à nona hora. Então, depois que tivermos comido, permita-nos sair para um passeio no deserto e explorar o País.
Assim, eles saíram no deserto e caminharam até o pôr do sol. Foi quando o abade Antônio disse:
- Permita-nos rezar e plantar a cruz aqui para que aqueles que o desejarem possam construir aqui. Quando aqueles que permaneceram lá quiserem visitar aqueles que vieram para cá, podem fazer uma pequena refeição à nona hora e então vir.
Se fizerem isso, podem manter-se em contato uns com os outros em distração da mente. A distância do primeiro Mosteiro para o segundo é de vinte quilômetros...


2 comentários:

  1. Querida Rosélia
    Adorei estas duas histórias.
    São dignas da maior reflexão.

    Se não nos "virmos" antes, desejo uma santa e feliz Páscoa.
    Beijinhos

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  2. Em tudo é necessário equilíbrio... até no servir ao Senhor! Não há necessidade de isolar-se de tudo, até porque, servindo ao irmão estamos servindo à Deus! Aproveite bem esse tempinho de contato direto com a natureza! Uma abençoada Semana Santa! Bjks Tetê

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